terça-feira, 28 de setembro de 2010

O coração é todo BEM!!!


    A Conquista da Serenidade

    Um dia amanhece, glorioso, com a luz do sol atravessando as folhas. Silêncio que é quebrado pelo som dos passarinhos que acordam.

    Murmúrio de regatos que cantam, perfume de relva molhada pelo orvalho da noite. Será isso serenidade?

    A natureza oferece ao homem a oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma. Mas sozinha, ela, a natureza, será capaz de trazer a paz interna?

    Muita gente diz assim: Vou sair da cidade, a fim de descansar. Quero esquecer barulho, poluição, trânsito.

    Essa é uma paz artificial. Em geral, depois de alguns dias descansando, a pessoa volta para a cidade e aos ruídos da chamada civilização. E ainda exclama ao chegar: Que bom é voltar para o conforto da cidade.

    E, nas semanas seguintes, enfrenta novamente os engarrafamentos de trânsito, o som constante das buzinas, a fuligem. A comida engolida às pressas e o estresse do cotidiano estão de volta.

    Então vem a pergunta: Será que realmente a serenidade existe em nossa alma? Se ela estivesse mesmo em nós, não teríamos de deixar o local em que vivemos para encontrar a paz, não é mesmo?

    A conquista da serenidade é gradativa. A natureza não dá saltos e as mudanças de hábitos arraigados ocorrem muito lentamente. Não se engane com isso.

    Muita gente acredita que a simples decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso aconteça. Mas não é assim.

    Um antigo provérbio chinês traduz muito bem essa dificuldade. Ele diz assim: “Um hábito inicia como uma teia de aranha e depois se torna um cabo de aço”. O mesmo acontece em nossa vida.

    E a conquista da serenidade não escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se. Sim, pois tornar-se pacificado é um exercício de auto-educação.

    A pessoa educa-se constantemente. Treina a paciência, o silêncio da mente. É uma conquista diária, um processo que vai se instalando e se fortalecendo.

    E por onde começar? O melhor é iniciar pelo dia a dia. Treinando com parentes, amigos, colegas de trabalho. Não se deixando perturbar pelas pequenas coisas do cotidiano.

    Das pequenas coisas que irritam, a pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves, situações mais complexas.

    Aos poucos, suaviza-se o impacto que os outros exercem sobre nós. Acalma-se o coração, domina-se as emoções, tranqüiliza-se a mente.

    O resultado é o melhor possível. Com o passar do tempo, a verdadeira paz se instala. E mesmo em meio aos ruídos de todo dia, o homem pacificado não se deixa perturbar.

    É como um oásis em meio ao caos da vida moderna. Um espelho de água em meio a tempestades. Esse homem, em qualquer lugar que esteja, traz a serenidade dentro de si.

    Experimente começar essa jornada hoje mesmo. Vai torná-lo muito mais feliz.

    A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.

    Mantenhamos a serenidade e a nossa paz se espalhará entre todos.

    Caminhos de Luz

domingo, 26 de setembro de 2010

Xô preconceito!!


O insustentável preconceito do ser

Por Rosana Jatobá

Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.

Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:

- Recomendo um passeio pelo nosso “Central Park”, disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só! -Então estarei em casa, repliquei ironicamente. -Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente. -A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista? -Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem “farofa” no parque. -Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos. -Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar….

De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.

Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os “Paraíba”, que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a “Cabeça chata”, outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.

Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.

Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:

-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:

O teu cabelo não nega, mulata Porque és mulata na cor Mas como a cor não pega, mulata Mulata, quero o teu amor”.

“É ofensivo”, diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.

A expressão “pé na cozinha”, para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.

O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:

Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger”para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”…que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo). Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan “black is beautiful”. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém.

Será que na era Obama vão inventar “Pé na Presidência”, para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?

A origem social é outro fator que gera comentários tidos como “inofensivos”, mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:

- A minha “criadagem” não entra pelo elevador social !

E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, “viado”, maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?

Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:

- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque! Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino: -Só podia ser loira!

Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco: - Só podia ser judeu!

A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia …

Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: “O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem”.

Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.

A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.

O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorancia e alimenta o monstro da maldade.

Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcóolatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:

-Só podia ser mendigo!

No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:

-Só podia ser bandido!

Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.


1. 2, 3 ...Pensando, Vamos juntos...


Nosso Lar de André Luiz

PRÓLOGO DO LIVRO - 2

MENSAGEM DE ANDRÉ LUIZ


A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!... Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.


Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.


Que o Senhor nos abençoe.


ANDRÉ LUIZ

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Beijo a vida e sigo felizzzzzzz!!



Quero ser feliz agora!

Elisabeth Cavalcante

E
sta é uma afirmação essencial para quem não está disposto a esperar a próxima encarnação ou a vida em outra dimensão para alcançar a felicidade.
Muitas pessoas, por incrível que pareça, não acreditam que viemos aqui para sermos felizes. Elas estão totalmente convencidas de que somos pecadores e temos de suportar o sofrimento com resignação, e aceitá-lo tranquilamente como única possibilidade desta vida.

É inegável que provas e dificuldades fazem parte de nossa trajetória, afinal, fazer o caminho de volta à nossa origem divina não é fácil. Exige disciplina e, acima de tudo, muita vontade.

Porém, o que deve nos motivar nessa viagem é a convicção absoluta de que mesmo que ainda não estejamos iluminados, podemos ter a felicidade possível agora. Enquanto não estivermos plenamente convencidos de que ela pode ser alcançada, continuaremos criando desculpas e justificativas para nossa falta de coragem.

Ir ao encontro da felicidade exige, às vezes, atitudes ousadas, que vão contra muitas regras vigentes na sociedade. O julgamento é inevitável e, para enfrentá-lo, é preciso um amor próprio inabalável e a convicção de que somos merecedores do melhor que a vida tem a oferecer.

Contentar-se com um destino medíocre e abrir mão daquilo que sua alma deseja realizar pode não só afastar qualquer possibilidade de felicidade, como criar um estado de desequilíbrio tão intenso que as doenças físicas serão uma consequência inevitável.

Poucos são os que se dispõem a abrir mão de uma vida confortável e segura, para entrar no perigoso caminho da autodescoberta, aceitando ser fiéis acima de tudo à sua própria verdade.

Mas os que ousaram pagar o preço e se dispuseram a ir além, apesar do medo e das noites escuras que tiveram de atravessar, certamente têm hoje a certeza de que valeu a pena.

Como dizem os Mestres, não há como chegar ao amanhecer e encontrar a luz do sol, sem atravessar a escuridão. Cada um de nós sabe exatamente do que precisa para ser feliz. Mas se a escolha não for feita conscientemente, acabaremos retrocedendo por medo do julgamento e da rejeição do mundo.

... Faça o que sua natureza quer fazer, o que suas qualidades intrínsecas anseiam por fazer. Não dê ouvidos às escrituras. Ouça seu próprio coração; essa é a única escritura que prescrevo. Ouça com muita atenção, com muita consciência, e nunca estará errado. Ouvindo seu coração, você nunca ficará dividido. Ao escutar o seu coração, começará a tomar a direção correta, sem jamais pensar no que está certo ou errado.

Siga-o de qualquer maneira e vá aonde quer que o leve. Ele às vezes o colocará diante de perigos - mas lembre-se de que, nesses casos, alguns perigos são necessários para seu amadurecimento.

Outras vezes, o coração o levará a se extraviar - lembre-se, mais uma vez, que esses extravios fazem parte do crescimento. Muitas vezes você cairá. Coloque-se de pé novamente, pois é assim que se fortalece - caindo e levantando-se outra vez. É assim que você se torna uma pessoa integrada.

Nunca siga regras impostas.... Não seja um imitador, seja sempre original. Não se torne uma cópia. A vida é uma dança se você for original - é esse o seu destino.

...A vida passa depressa demais - é dinâmica, não é estática. Não é uma poça estagnada... nunca é a mesma em dois momentos consecutivos.
...Eu lhe ensino uma lei intrínseca da vida: obedeça a seu próprio eu, seja uma luz para si mesmo... O único jeito de ficar em contato com a vida, de não ficar para trás é ter um coração destituído de culpa, um coração inocente.


Osho – Corpo e Mente em equilíbrio

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Faxina", faz uma limpeza...hehehe


riacho e a mente

Um dia, Buda ia passando por uma floresta, era um dia quente de verão e ele estava sentindo muita sede. Disse então ao seu discípulo:

-Volta para trás. Nós passamos por um pequeno riacho apenas cinco ou seis quilômetros. Traz-me um pouco de água - leva a minha tigela. Estou sentindo-me cansado e com muita sede.

Ele já estava velho. O discípulo voltou para trás, mas quando lá chegou, tinham acabado de passar alguns carros de bois pelo riacho, enchendo-o de lama. As folhas secas, que tinham assentado no fundo, estavam agora boiando na superfície; já não era possível beber esta água - estava muito suja. Regressou de mãos vazias e explicou:

- Mestre, vai ter que esperar um pouco. Eu vou à frente. Disseram-me que uns três ou quatro quilômetros mais à frente há um grande rio. Vou lá buscar a água.

Mas Buda insistiu e pediu:

- Volta para trás e traz a água daquele riacho.

O discípulo não conseguia perceber a insistência, mas, se o mestre dizia, ele tinha que obedecer. Mesmo vendo o absurdo daquilo - tinha que voltar outra vez a andar cinco ou seis quilômetros, sabendo que a água não prestava para beber -, ele foi. E quando já ia se afastando, Buda disse-lhe:

- E não voltes para trás se a água ainda estiver suja, tu senta-te simplesmente quieto na margem. Não faças nada, não entres no riacho. Senta-te quieto na margem e observas. Mais cedo ou mais tarde a água vai ficar limpa outra vez e então podes encher a tigela e regressar.

O discípulo lá foi. Buda tinha razão: a água estava quase limpa, as folhas tinham-se ido embora, a poeira tinha assentado. Mas ainda não estava absolutamente limpa, por isso ele sentou-se na margem e ficou observando o riacho a correr, pouco e pouco, o riacho tornou-se cristalino.

Então o discípulo regressou a dançar. Ele tinha compreendido porque é que Buda estava insistindo tanto. Havia nisto uma determinada mensagem, e ele tinha compreendido a mensagem. Deu a água a Buda, agradeceu-lhe e tocou-lhe nos pés.

Buda perguntou:

- O que é que estás a fazer? Eu é que te devo agradecer por me teres trazido a água.

- Agora consigo compreender - disse o discípulo - primeiro, eu fiquei zangado; não demonstrei, mas estava zangado porque era absurdo voltar para trás. Mas agora entendo a mensagem. Era disto que eu precisava realmente neste momento. O mesmo acontece com a minha mente - ao sentar-me na margem daquele riacho, fiquei ciente de que o mesmo se passa com a minha mente. Se eu saltar para dentro do riacho, vou deixá-lo sujo outra vez. Se eu saltar para dentro da minha mente, cria-se barulho, mais problemas começam a vir de cima, para a superfície. Ao sentar-me na margem, eu aprendi a técnica. Agora vou sentar-me também ao lado da minha mente, a vê-la com toda a sujidade e problemas e folhas velhas e mágoas e feridas, memórias, desejos. Se me preocupar, vou ficar sentado na margem à espera do momento em que tudo fique limpo.

Por OSHO

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Por onde for quero ser seu par


Andança

Composição: DaniloCaymmi, Edmundo Souto e Paulinho Tapajós


Vim tanta areia andei
Da lua cheia eu sei, uma saudade imensa
Vagando em verso eu vim vestido de cetinm
Na mão direita rosas vou levar

Olha a lua mansa...(me leva amor)
Se derramar
Ao luar descansa
Meu caminhar..(amor)
Meu olhar em festa...(me leva amor)
Se fez feliz
Lembrando a seresta
Que um dia eu fiz
(por onde for quero ser seu par)

Já me fiz a guerra...(me leva amor)
Por não saber
Que esta terra encerra
Meu bem-querer...(amor)
E jamais termina
Meu caminhar ...(me leva amor)
Só o amor me ensina
Onde vou chegar
(por onde for quero ser seu par)

Rodei de roda andei, dança da moda eu sei
Cansei de ser sozinha
Verso encantado usei, meu namorado é rei
Nas lendas do caminho Onde andei

No passo da estrada...(me leva amor)
Só faço andar
Tenho a minha amada
A me acompanhar..(amor)
Vim de longe léguas
Cantando eu vim...(me leva amor)
Vou não faço tréguas
Sou mesmo assim
(por onde for quero ser seu par)

Já me fiz a guerra...(me leva amor)
Por não saber
Que esta terra encerra...(amor)
Meu bem-querer
E jamais termina
Meu caminhar...(me leva amor)
Só o amor me ensina
Onde vou chegar
(por onde for quero ser par)


domingo, 12 de setembro de 2010

Por hoje é só - por mim mesma


O que falar?
O que dizer?
Falar pra quem?
E as palavras que circulam martelando e pregando peças...
Quais as peças que se escondem dentro dessas idéias inexatas?
Viria de onde tanta alegria pungente?
E é preciso saber de onde surge a sensação de urgência, ou basta apenas sentir?
Misteriosamente...surge então
E recomeça o pulsar de verbos
O QUERER é o mais forte
E o PODER é de ...(deixemos a rima)
Vai por entre os obstáculos, saltando daqui, esbarrando de lá
Até que se permite chegar na conclusão
Embora nem sempre o que parece concluído
Seja o ponto final.
Penso então que estar confusa faz parte desse labirinto de escolhas
Onde idéias e perguntas e palavras/números se formulam:
"Vou ali!", "Volto já!", "Ninguém me pergunte!", "Já me decidi!", "Me ajudaaaaaa!", "Aprendi e agora é nunca mais?", "Putz, de novo!", "Deu certooooo!", "Que maravilha!"
Não, sim, talvez
E quem sabe?
Ahhhhhh!
Obrigada, por hoje é SÓ.

Cacau Ana Aguiar

sábado, 11 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Veeeeeeenha!! Me dá sua mão e vamos sonhar...Yuhuhuhuhuhuhuhuuu!!!


Tudo o que eu preciso

Tudo o que eu preciso pra viver carrego sem ocupar as mãos.
Tudo o que eu preciso pra ser feliz não se transporta numa caixa, não se guarda numa na bolsa, nem pesa nos ombros.
Carrego comigo o que é possível pra me movimentar livre, nesse mundo tão cheio de coisas.
As coisas que eu carrego não têm peso, nem forma, nem volume.
São coisas que me alimentam sem que eu precise comer.
Que me locomovem sem que eu precise caminhar.
Que me alegram sem que eu precise comprar.
Carrego comigo a sabedoria herdada dos meus pais.
A dignidade conquistada com o meu trabalho.
As lições aprendidas na dor.
O amor dos meus afetos.
E a força da minha fé.
Com isso eu posso ir mais longe do que qualquer viajante carregado de bagagem.
Assim fica mais fácil viver e andar por aí.
Porque coisas ocupam espaços, atravancam caminhos, bloqueiam a visão.
As coisas que não cabem no coração, pesam nos braços.
Por isso eu carrego só coisas que caibam aqui, nos sonhos que eu inventei pra ser feliz.

Lena Gino

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Onde você estiver...NAMASTÊ!!!


Porque as pessoas entram na sua vida


Pessoas entram na sua vida por uma “Razão”, uma “Estação” ou uma “Vida Inteira”.
Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.

Quando alguém está em sua vida por uma “Razão”… é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.

Quando pessoas entram em nossas vidas por uma “Estação”, é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer… Acredite! É real! Mas somente por uma “Estação”.

Relacionamentos de uma “Vida Inteira” te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.

Pare aqui e simplesmente SORRIA.

“Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como
se ninguém estivesse te observando.”

“O maior risco da vida é não fazer NADA.”

Martha Medeiros