quinta-feira, 22 de abril de 2010

O primeiro Selinho a gente nunca esquece...

SELINHOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!


Olha só!
Ganhei um selinho!
Obrigada Van querida!! Ser balzaquiana é tuuuuudo de bom!!
E como foram traçadas regras para se merecer um SELINHO, vamos lá:

1. Publicar a imagem do selo e linkar o blog da amiga que o ofereceu;
2. Escolher 5 situações da nossa vida que mereciam ser repetidas em slow motion e explicar porquê;
3. Passar este selo a 12 amigas(os) blogueiras(os).

Situações de parar pra pensar, e repensar e agradecer sempre, são muitas, então vou "comprimir" tudo...rsrsrs:

1-O nascimento de cada um de meus quatro filhos amados (são os presentes mais valiosos do Universo);

2-Quando encontrei o Grande Amor da minha vida, da vida, da minha vida, vida minha da Vida (TE AMO AMOR)...;

3-A primeira vez que minha redação foi publicada e premiada na Revista Capricho, e eu recebi em casa como prêmio, uma deo-colônia Giovanna Baby...Era como se eu tivesse recebido o OSCAR(rsrsrs);

4- Quando com apenas 15 anos de idade(eu era mais bobona do que hoje em dia, eram apenas os dois primeiros dias de passagem na Flórida) peguei um ônibus sozinha em Miami, sem consultar ninguém, passei a tarde toda passeando, totalmente estrangeira e (me achando)...rsrsrs;


5- Durante a Universidade, morei em um pensionato com 20 meninas, são tantas histórias pra contar que pretendo um dia escrever um livro (Comédias e Tragédias)...rsrsrs.

E agora, os BLOGS que eu adoooooro:





quarta-feira, 21 de abril de 2010

Ok! Você venceu! Batata frita!


Todo mundo no MUNDO, merece uma vez na vida poder comer batatas fritas aos montes. Bem,a verdade nua e crua é que:

Vou me empanturrar de batata frita!rsrsrsrsrsrs

BATATAS FRITAS by Homem na Cozinha

Você já desejou fazer a batata frita do Mc Donald's ou Burger King em casa?

Fritar batatas, todo mundo sabe como fazer. Agora, fazer a batata igual à lanchonete do palhaço, é muito mais fácil do que podemos imaginar.

Seguem as dicas

Ingredientes:

batatas

sal à gosto

água

óleo de milho

modo de preparo:

Descasque as batatas, corte-as no formato e deixa de molho.

Enquanto isso, coloque água para ferver. Quando a água ferver, retire a pouco a pouco a batata que estava de molho e ferva por três minutos.

Retire da água fervendo, escorra e seque uma à uma (deposite em um pano de prato limpo e seque manualmente cada uma das batatas).

Quando ferver e secar todas as batatas, disponha-as em uma assadeira, evitando deixá-las amontoadas e leve ao congelador até congelar (4 a 6 horas), sem cobrir. Depois de congeladas, reserve-as em sacos apropriados ao congelamento (à vácuo).

Como fritar

Pré aqueça o óleo na figideira. Quando o óleo estiver bem quente, retire as batatas do congelador e coloque aos poucos na frigideira. Se você fosse o Mc Donald’s, você teria uma mega frigideira e poderia fazer 500 grs de batata ao mesmo tempo, como sua frigideira deve ser bem menor, o passo de fazer aos poucos é muito importante.

Deixe-as secando, com espaço para a gordura escorrer.

http://www.homemnacozinha.com/como-fazer-batata-frita-igual-a-do-mcdonalds-mcfritas-em-casa/

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Intimidade - Que delícia!!!


INTIMIDADE

Martha Medeiros


Houve um tempo, crianças, em que a gente não falava de sexo como quem fala de um pedaço de torta. Ninguém dizia Fulano comeu Beltrana, assim, com essa vulgaridade. Nada disso. Fulano tinha dormido com ela. Era este o verbo. O que os dois tinham feito antes de dormir, ou ao acordar, ficava subentendido. A informação era esta, dormiram juntos, ponto. Mesmo que eles não tivessem pregado o olho nem por um instante.

Lembrei desta expressão ao assistir Encontros e Desencontros. No filme, Bill Murray e Scarlett Johansson fazem o papel de dois americanos que hospedam-se no mesmo hotel em Tóquio e têm em comum a insônia e o estranhamento: estão perdidos no fuso horário, na cultura, no idioma, e precisando com urgência encontrar a si mesmos. Cruzam-se no bar. Gostam-se. Ajudam-se. E acabam dormindo juntos. Dormindo mesmo. Zzzzzzzzzzz.

A cena mostra ambos deitados na mesma cama, vestidos, conversando, quando começam a apagar lentamente, vencidos pelo cansaço. Antes de sucumbir ao mundo dos sonhos, ele ainda tem o impulso de tocar nela, que está ao seu lado, em posição fetal. Pousa, então, a mão no pé dela, que está descalço. E assim ficam os dois, de olhos fechados, capturados pelo sono, numa intimidade raramente mostrada no cinema.

Hoje, se você perguntar para qualquer pré-adolescente o que significa se divertir, ele dirá que é beijar muito. Fazer campeonato de quem pega mais. Beijar quatro, sete, treze. Quebram o próprio recorde e voltam pra casa sentindo um vazio estúpido, porque continuam sem a menor idéia do que seja um encontro de verdade, reconhecer-se em outra pessoa, amar alguém instintivamente, sem planejamento. Estão todos perdidos em Tóquio.

Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções. As revistas podem até fazer testes do tipo: “descubra se vocês são íntimos, marque um xis na resposta certa”, mas nem perca seu tempo, a intimidade não se presta a fórmulas, não está relacionada a tempo de convívio, é muito mais uma comunhão instantânea e inexplicável. Intimidade é você se sentir tão à vontade com outra pessoa como se estivesse sozinho. É não precisar contemporizar, atuar, seduzir. É conseguir ir pra cama sem escovar os dentes, é esquecer de fechar as janelas, é compartilhar com alguém um estado de inconsciência. Dormir juntos é muito mais íntimo que sexo.


quarta-feira, 14 de abril de 2010

No casamento - Eu cedo, você cede, você cedo e eu de manhã...rsrs


http://www.carascomoeu.com.br/2009/07/o-casamento-em-concordata.html


O casamento

É impressionante como esse
ritual tão antigo nos toca

Walcyr Carrasco


Entro na sacristia embalsamado em um terno preto. O botão está perigosamente apertado sobre minha barriga. Tremo à idéia de que possa estourar como uma rolha de champanhe quando eu estiver no altar. Serei padrinho de casamento de meu amigo Rodrigo. Sou o primeiro a chegar. Precavido, corro para o toalete. Ando fazendo uma dieta sem sal. Diurética. Ai, que medo! Busco o masculino. Só encontro o feminino. Tranco-me lá dentro, já que ninguém está vendo. Quando saio, há uma fila de mulheres na porta. Disfarço. Os outros padrinhos chegam. Todos estão de camisa branca. Menos eu, que vim de azul. Sinto-me horrível. O noivo também chega. Abraça a todos, visivelmente emocionado. Meu amigo Murilo comenta:

– Está pingando sangue do seu queixo.

Verdade! Havia me cortado ao fazer a barba. Um grupo de madrinhas apressa-se a resolver meu problema.

– Bote o lenço!

– Tire o lenço!

– Jogue água fria!

É duro transformar-se no centro das atenções enquanto todo mundo espera! Finalmente, estanca por si mesmo. Respiro aliviado.

Uma senhora nos chama. Deveremos entrar em cortejo, em uma ordem definida. Dá instruções.

– Padrinhos do noivo devem subir para o lado direito do altar!

– Ahn?

Minha dama resolve:

– A gente segue o casal da frente. Se ele errar, erramos juntos!

O noivo confidencia:

– Estou nervoso. Você não está?

– Quem vai casar é você – respondo. – Por que eu estaria?

Todos riem. Acho que de nervosismo. A mãe do noivo pede um momento. Está chorando tanto que precisa refazer a maquiagem. Todos aguardam.

Saímos em cortejo. Na porta da igreja, a tal senhora dá um empurrãozinho no meu cotovelo. Entro. Oh! Toda a igreja, de pé, me observa. Penso em sorrir. Mas também não posso ficar arreganhando os dentes. Tento fazer uma expressão de beatitude. Que horror! Eu e minha dama somos mais largos que o corredor! Tento manter a dignidade enquanto caminho batendo o nariz nos arranjos de flores. Subimos ao altar. Erro meu lugar, é claro. Minha amiga Rosana, a madrinha da frente, me puxa para o local adequado. Ainda bem que não derrubei um castiçal, incendiando o vestido das madrinhas. Mas quase.

O noivo, trêmulo. Ouve-se a marcha nupcial. Ouve-se a marcha nupcial. Ouve-se a marcha nupcial. Ouve-se... sim, a marcha nupcial continua sendo ouvida, e nada de a noiva entrar. Deve estar na porta da igreja dando os últimos retoques. Finalmente, as portas se abrem. É uma das noivas mais belas que já vi. Nervosíssima! É entregue ao noivo. Começa a cerimônia. Sermão. Minhas pernas latejam. O padrinho do outro lado está olhando exatamente para trás de mim. Olhar fixo. Será que o teto está prestes a despencar na minha cabeça? Quase viro o pescoço. Consigo me conter. Tenho uma certa dificuldade em parecer um senhor sério e bem-comportado. Entra uma menininha com as alianças. Chorando! O noivo corre a pegá-la. Entrega-a à mãe, também presente no altar.

Ouço os "sim". As alianças são trocadas. O padre canta, em um belo momento. Os noivos choram. A cerimônia termina. Cada um deles vem nos cumprimentar. Sinto uma emoção inesperada. Quando o noivo me abraça, chamando-me de amigo, o meu aperto é forte também. Vejo quanto estão emocionados. As lágrimas escorrem. Percebo, então, como esse ritual tão antigo nos toca, e como os votos adquirem maior valor. Lá do fundo do meu coração brota o desejo sincero de que sejam muito, muito felizes!

terça-feira, 13 de abril de 2010

E tudo tá mudando...


E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças

Luis Fernando Veríssimo