terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Viver, vivendo de verdade...


    

Casa arrumada

Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

Lena Gino

sábado, 18 de dezembro de 2010

Fiz, faço e vou fazer de novo!!


"A Organização mundial de saúde recomenda que a criança receba exclusivamente o leite materno até os seis meses de idade. Após essa faixa etária, o leite materno deve ser complementado com outros alimentos, até dois anos ou mais. Os alimentos que devem ser evitados, pelo menos nos primeiros 12 meses, são o mel, a farinha de trigo, a clara do ovo, refrigerantes, sucos industrializados, doces em geral, balas, chocolate, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, enlatados, embutidos como salsicha, lingüiça, mortadela e presunto, frituras, café, chá mate e chá preto. Estes alimentos são ricos em gorduras, açúcar, conservantes ou corantes e podem comprometer o crescimento e desenvolvimento, além de aumentarem o risco de doenças como alergias, obesidade e carências de vitaminas e minerais. As fórmulas à base de leite de vaca modificado e soja podem ser oferecidas ao bebê, quando o leite materno não é passível de ser utilizado."

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Viva segunda-feira!!! E todos os dias também...hehehehe



Quando o amor toca o coração

Fernanda Brum

Quando o amor toca o coração
Traz um sentimento maior que a paixão
Basta um olhar, um toque e nada mais
Pra fazer feliz como só você me faz

Deus uniu as nossas vidas de uma vez
E cada dia é o primeiro outra vez
Como um primeiro olhar nada nunca vai mudar
Não vai mudar, não vai mudar...

Quando o amor toca o coração
O tempo pára, a vida vira uma canção
E não há nada melhor do que amar você
Eu nunca vou te perder
Foi Deus quem me deu você
É como poder sonhar
E nunca Acordar

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Amor, humildade e bom ânimo!!


Três verbos existem que, bem conjugado, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho –
Aprender,Servir e Cooperar.
Três atitudes exigem muita atenção – Analisar, Reprovar e Reclamar.
Dê três normas de conduta jamais nos arrependeremos –
Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar e Pronunciar frases de bondade e estímulo.
Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo –
Ajudar sem distinção , Esquecer todo mal e Trabalhar sempre.
Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias –
Maldizer,Condenar e Destruir.
Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados –
A hora que passa, A oportunidade e A palavra falada.
Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior –
Amor, Humildade e Bom ânimo.
Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação –
Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
Amparar-nos mutuamente.
Amar-nos uns aos outros

Chico Xavier

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Estar grávida é...


Estar grávida é…

Ler 50 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza que está correto.

Ficar chocada ao saber que uma gestação dura 40 semanas e não nove meses como todo mundo diz por aí.

Se pegar imaginando, por horas a fio, como será os olhos e os cabelos do filho que vai chegar.

Torcer, e muuuuuuito, para que ele nasça perfeitinho.

Nunca mais dizer ‘ai, se fosse meu filho!’ quando encontrar uma criança tendo acessos de birra no corredor de um Shopping Center.

Sair na rua e só enxergar mulheres grávidas.

Ter sono, muito sono.

Esperar ansiosamente pelo dia do ultrassom, e assim que sair de lá, esperar ansiosamente pelo próximo!

Aprender a enxergar o filho nas manchas de um ultra-sonografia.

Ler muito sobre gravidez, pular o capitulo do parto (pois ainda é muito cedo pra se preocupar) e ir direto para os cuidados com o bebê.

Ir ao shopping e desejar apenas coisinhas para o filho.

Torcer para ficar barriguda.

Ficar muito esquisita e descobrir uma incrível capacidade de sentir todas as emoções em uma hora, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim.

Acordar várias vezes de madrugada para fazer xixi.

Reparar que seu marido fica muito mais interessante como pai do seu filho e perceber que foi o único homem capaz de te presentear com tamanha alegria.

Rir sozinha ao sentir o bebê mexer, mesmo que ele te acorde várias vezes durante a noite, porque você não esta numa posição confortável para ele.

Acreditar num mundo melhor.

Autor desconhecido

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Música pra mãe e filho! Eba!!


Emoção

Música na gestação

Recado às grávidas: som na caixa! Continuem ouvindo música sem achar que isso possa fazer mal ao seu bebê. Música durante a gestação faz bem para mamãe e ao queridinho.

Um estudo realizado em Taiwan, uma República a China, indicou que as gestantes que escutaram trinta minutos de música todos os dias durante duas semanas reduziram, e muito, os sintomas de depressão, estresse e ansiedade em comparação às gestantes que somente fizeram o pré-natal sem a intervenção da música.

O estudo selecionou diferentes tipos de músicas às mamães grávidas: música clássica, sons da natureza, canções infantis chinesas e canções de ninar. Todas elas surtiram efeito altamente positivo, aumentando também a atividade cerebral do bebê e fortalecendo o vínculo com a mãe.

Isso não significa que as mamães brasileiras tenham que começar a escutar música chinesa. Ainda bem! As mamães devem escutar música que as deixe bem, harmonizando o contato com o bebê e que a "desligue" por instantes do mundo.

Faça um teste: repita músicas gostosas de ouvir. Quando o bebê nascer, volte a cantarolar as mesmas canções da fase de gravidez. Seu filho vai ter a sensação de que já ouviu esse som “de algum lugar”. O semblante no rosto pode deixar nítida essa impressão.

Espertinho - O bebê já percebe os sons desde a 20ª e 21ª semana de gestação. Ele já ouve a mamãe conversar e cantar. As mamães podem até perceber se o som agradou ou não seu bebê dependendo se o pequeno ficou mais agitado ou tranqüilo na sua barriga. Lógico que rock pesado não seria o mais aconselhado ao pequeno.

Outros estudam indicam que uma música que a mamãe escute durante a gestação com freqüência e seja prazerosa e agradável faz com que o bebê, mesmo após o nascimento, ao ouvi-la a reconheça e se tranqüilize com o som que também já o agrada.

Existem profissionais de musicoterapia que podem ajudar ainda mais as mamães que querem fazer da música sua terapia durante a gestação. Em algumas clínicas de São Paulo, músicos são convidados (apenas voz e violão) enquanto a mamãe faz a ultrassonografia. Pelas imagens, a mãe vê seu filho curtindo as musiquinhas tocadas pelo músico. Bem interessante.

Como já vimos, é uma terapia válida e eficiente tanto para as mamães quanto para os bebês.

Dicas

A música deve agradar a mamãe. Não adianta colocar uma música clássica só porque dizem que é bom. Se a gestante não gosta, não será prazeroso nem benéfico. Pode-se aprender a gostar de estilos musicais diferentes.

Não precisa aumentar demais o som da música achando que o bebê não escutará lá dentro da barriga. O líquido amniótico é um bom condutor de som.

O bebê se sente realmente mais tranquilo quando escuta o som da voz da mamãe que é a primeira a ser reconhecida. Por isso, cante e converse muito com o pequeno dentro da sua barriga e fora também.

Bruno Rodrigues

domingo, 7 de novembro de 2010

É bão demais, filhão!!


O Mundo É Bão Sebastião

Titãs

Composição: Nando Reis

Por que o Sol saiu
Por que o seu dente caiu
Por que essa flor se abriu
Por que iremos viajar no verão
Por que aqui o mundo não será cão

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

Quando o Goodzila atacar
Quando essa febre baixar
Quando o mamute voltar
Descongelado a caminhar na Sibéria
Quando invento, o mundo é feito de idéias

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

Como escrever certo o seu nome
Como comer se der fome
Como sonhar pra quem dorme
E deixa o cansaço acalmar lá em casa
Como soltar o mundo inteiro com asas

Tiranossauro Rex tião
Dentro dos seus olhos virão
Monstros imaginários ou não
Por forte somos todos outros Titãs
E a vida assim irá sarar, virá sã

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião

O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é bão, Sebastião
O mundo é teu, Sebastião


sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Apaixonada por minha barriga...hahahaha



ANTES DE SER MÃE

Silvia Schmidt

Antes de ser mãe, eu fazia e comia
os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas,
tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe, eu dormia o quanto eu queria,
Nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes


Antes de ser mãe,
eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos e
nem pensava em canções de ninar.
Antes de ser mãe, eu não me preocupava:
Se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas então,
eram coisas em que eu não pensava.


Antes de ser mãe,
ninguém vomitou e nem fez xixi em mim,
Nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.
Antes de ser mãe,
eu tinha controle sobre a minha mente,
Meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos,
e dormia a noite toda.


Antes de ser mãe,eu nunca tive que
segurar uma criança chorando,
para que médicos pudessem fazer testes
ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos
olhos que choravam.
Nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Nem fiquei sentada horas e horas
olhando um bebê dormindo.


Antes de ser mãe, eu nunca segurei uma criança,
só por não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar,
quando não pude estancar uma dor.
Nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina,
pudesse mudar tanto a minha vida e
que pudesse amar alguém tanto assim.
E não sabia que eu adoraria ser mãe.


Antes de ser mãe, eu não conhecia a sensação,
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Não conhecia esse laço que existe
entre a mãe e a sua criança.
E não imaginava que algo tão pequenino,
pudesse fazer-me sentir tão importante.


Antes de ser mãe, eu nunca me levantei
à noite toda , cada 10 minutos, para me
certificar de que tudo estava bem.
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor,
a dor e a satisfação de ser uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter
sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada Deus,
Por eu ser agora um alguém tão frágil
e tão forte ao mesmo tempo.
Obrigada meu Deus, por permitir-me ser Mãe!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Visualizar o bem, o amor e estamos em paz!!


O amor, a gentileza e a ternura

Quando se fala em relacionamento amoroso temos que pensar também na gentileza e na ternura. O comportamento sempre rude e grosseiro prejudica muito o relacionamento amoroso. Onde a erva daninha cresce em abundância não há espaço para as flores.

O comportamento rude pode tomar conta dos relacionamentos amorosos por falta de sabedoria. A pessoa não aprendeu a ser terna ou carinhosa. Seu lar só lhe mostrou um único modelo: o trato rude e indelicado. Maridos que gritam muito, companheiras estressadas e mal humoradas. A pressa, a falta de dinheiro e o cansaço são responsabilizados por esse ataque de nervos. Estar acostumado com o outro é também desculpa para a falta de respeito e de delicadeza. Como se a pessoa fosse obrigada a aguentar o destempero emocional do companheiro. Para muitos, ser gentil e carinhoso é ser bobo, demonstra vulnerabilidade nos sentimentos. Ninguém quer estar vulnerável. Aquele que mais se queixa e grita pode ser o mais frágil e o mais inseguro na relação.

Parece difícil falar em emoções mais tranquilas nesse mundo conturbado. A ansiedade irrita o sistema nervoso. O pedido da pessoa amada pode ser atendido apenas com um grito, palavrão ou ofensa. A conversa da esposa pode ser interpretada como enfadonha ou queixosa demais. E, desse modo, recebe o silêncio e o desprezo. Cuidamos do corpo, mas não estamos cuidando dos nossos relacionamentos e das nossas emoções mais refinadas. Temos que cuidar delas como flores delicadas que enfeitam o jardim do amor.

As falhas da pessoa amada podem ser perdoadas. A gentileza e a tolerância são lições apropriadas nesse momento difícil no trato com o outro. Mas aceitar um comportamento desumano e desrespeitoso o tempo todo é afrontar a si próprio.

Procure ficar atento ao seu comportamento em relação à pessoa amada. Eduque suas emoções renovando seus hábitos. Uma vida saudável pode afastar o mau humor crônico. A psicoterapia também pode lhe ajudar no auto aprimoramento. O sentimento de gratidão para com as pequenas alegrias da vida transforma as pessoas. A organização da sua rotina pessoal também pode melhorar seus relacionamentos. Estresse acentuado prejudica sua vida, sua saúde e até pode arruinar um relacionamento que tem tudo para dar certo. A falta de paciência com as falhas alheias ilustra algumas histórias de amor. Descontar na namorada ou na esposa sua insatisfação profissional não resolve sua vida. E, muito menos, descontar nos bichinhos de estimação o seu azedume. Ninguém gosta de ficar perto de pessoas sempre irritáveis, emburradas e fechadas. Gestos de carinho podem evitar uma discussão e até melhorar a vida íntima do casal.

A rotina do dia a dia não pode ser de todo responsabilizada pelo seu comportamento rude ou sem tato. Veja a pessoa amada como um grande presente que Deus lhe deu. Trate-o como você gostaria de ser tratado. É conversando que a gente se entende. E se acha que o que vem recebendo é muito menos do que merece parta para outra. Lembre-se sempre das palavrinhas mágicas que podem ajudar seu relacionamento amoroso: por favor, muito obrigado, desculpe. E preste sempre atenção no tom da sua voz e no ritmo das suas emoções. O sorriso pode lhe abrir as portas do amor, porque ele abre as janelas coloridas da alma. O sorriso desarma as pessoas tristes, mal humoradas e carrancudas.

Reflita sobre as palavras do espírito de André Luiz: "Se acordou de mau humor rogue a Deus o benefício de uma laringite". Silencie, mas escute suas emoções. Elas falam e expõem seu coração. A ternura e a gentileza moram dentro de um coração puro e cheio de amor. Pratique todos os dias e sua vida amorosa se transformará.

Texto de Sandra Cecília - www.relaxmental.com.br - Vídeos de vivênciaCanal Francisca Magnólia

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Zen stress!!


Como se tornar uma pessoa zen

por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br

Atualmente, muitas pessoas buscam o estado zen, onde o equilíbrio mental e a paz de espírito tornam-se ferramentas para enfrentar o estresse das grandes cidades.

A capacidade de estar ao mesmo tempo ligado e desligado em uma realidade dinâmica, repleta de movimento humano, exige do indivíduo uma difícil tarefa na direção da paz interior.

Subjetivamente, a agitação, a competitividade e o decorrente estresse, são inimigos em comum que afetam a todos que convivem em um espaço urbano de considerável movimentação.

Essa contagiante energia torna-se imperceptível e, quando nos damos conta, estamos envolvidos num "turbilhão" de energias negativas, que ao agirem sobre a nossa mente desprotegida, nos desarmonizam.

Uma vez envolvidos nesse complexo energético, a mente fica agitada e, se a mente mantém um ritmo agitado, o corpo o acompanha, resultando dessa incorporação de nível inconsciente: insônia, dores gereralizadas pelo corpo, fadiga física e mental, entre outras somatizações.

Ser "zen" não significa ser um indivíduo desligado da sintonia materialista. No entanto, a prática da autodisciplina e o exercício da percepção intuitiva, não-racional, do sentido da vida e de seus fenômenos, não pode faltar na busca da qualidade de vida através de um melhor nível de autoconhecimento pela expansão da consciência.

Nesse sentido, técnicas de meditação budista e o processo de reforma íntima proposto pelo espiritismo, são opções seguras de se atingir um estado zen, sem prejuízo à vida ativa na sociedade moderna.

A começar pela consciente posição de sempre "estar na sua", que absolutamente significa egoísmo e, sim, uma forma de proteger-se e perceber a dinâmica do cotidiano da vida através de uma visão mais apurada de suas mazelas.

Quando nos encontramos com a mente limpa de impurezas e vigilantes em relação aos nossos atos, não nos deixamos envolver em situações que possam nos desarmonizar. Toda forma de maledicência são dardos venenosos, que se lançados pela boca ou através de ações, retornam em forma de energia negativa que nos atinge inapelavelmente.

Se buscamos conscientemente a paz interior, precisamos perseverar na autovigilância. A reforma interior exige-nos gradual "assepsia" de pensamentos. A mente e o corpo são como a casa que após muito tempo fechada, necessita da entrada do ar e da luz solar para que as impurezas acumuladas se dissipem...

Não se deixar envolver por energias negativas é o primeiro passo para quem deseja alterar a sua própria energia, mantendo-a estável e saudável. Manter a autovigilância é o segundo passo, mesmo que possamos parecer aos olhos dos outros, uma pessoa "sempre na dela".

À medida que exercitamos essa filosofia de vida no cotidiano, damos impulso ao processo de reforma interior, ou íntima como se referem os espíritas. E reformar-se íntimamente é aceitar valores éticos, morais e espirituais como norteadores da caminhada ao encontro de seu verdadeiro eu.

O estado zen requer uma mudança de atitude diante da vida. Atitude fundamentada no respeito a si mesmo, ao semelhante e a toda forma de vida que divide conosco esse imenso espaço físico chamado Terra.

Ser zen, portanto, é não se omitir diante das injustiças, mas silenciar em situações onde a maledicência flui através da palavra que agride.

Ser zen é estar receptivo à energia do bem, e praticá-lo, indistintamente, sem olhar pra quem...

Ser zen é estar atento, perceptivo, tranquilo e ligado, mas ao mesmo tempo, "desligado" daquilo que não promove o crescimento humano.

Ser zen é estar no comando de si mesmo, com os pés no chão, mas com a mente direcionada para o universo.

Ser zen é perseguir a verdade com o entusiamo do discípulo e com a paciência do mestre.

Enfim, ser zen é não sentir-se superior nem inferior a ninguém, mas em paz com a sua consciência e com a certeza de que continua sendo um eterno aprendiz.

Psicoterapeuta Interdimensional.

www.flaviobastos.com

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A vida, é bonita demais! Lindeza!!!


Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança."

Paulo Coelho

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Menina, menina, menina... ;)


PRESENTE DA VIDA É VIVER O PRESENTE

por Bernardino Nilton Nascimento - bn.nascimento@uol.com.br

Nosso modo de pensar é que um dia por viver vale mais do que cem dias já vividos. Porém, nunca é tarde para se desfrutar o presente, porque o amanhã jamais poderá ser melhor do que o hoje.

"Muitas pessoas pensam que a felicidade somente será possível depois de alcançar algo, mas a verdade é que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz". (Roberto Shinyashiki)

Todas as idades têm seus prazeres bastante interessantes; para desfrutá-las, basta somente que estejamos bem enquadrados em cada fase. Nossa existência pode não ser uma coisa ótima, mas ainda continua sendo o maior bem que possuímos.

Devemos guardar as agradáveis recordações do passado, cultivar a admiração pelos nossos antepassados que já se foram, mas evitar alimentar, de maneira permanente e masoquista, as lembranças dos momentos tristes que já vivemos durante nossa existência aqui na Terra.

Não fiquemos, pois, a procurar constantemente dentro e fora de nós mesmos, à cata de motivos, às vezes bem insignificantes, para transformá-los em permanentes espinhos, dotados do poder de estragar momentos preciosos a serem integralmente desfrutados e bem vividos.

Na arte de viver, não há fatos verdadeiramente irritantes que nos impeçam de sentir satisfação e desfrutar a vida. Tratemos de tirar logo os maus pensamentos de nossa existência.
Diz um velho ditado popular:

“Todos se queixam da sorte
Julgando perverso o seu viver,
Mas quando Deus manda a morte
Ninguém deseja morrer”.

Esperar que as coisas fiquem conforme nossa vontade e em condições de tirar partido da vida é verdadeira tolice. Os pequenos e infalíveis aborrecimentos, de que está infectada a, não devem ser tomados como motivos para desânimos ou para nos considerarmos infelizes. Muito pelo contrário, precisam ser recebidos como estímulos necessários e até benéficos desde que sacudam nossa inércia e comodismo e estimulem o espírito de luta, porque "viver é finalidade máxima e um passo importante para uma boa vida espiritual".

Além disso, não devemos maldizer e repreender a época agitada em que vivemos, atribuindo-lhe a culpa dos nossos problemas.

Se olharmos a História da humanidade, a vida dos povos, desde a mais remota antiguidade, verá que estão representadas por uma sucessão ininterrupta de guerras sangrentas, de catástrofe, de epidemias mortíferas, misérias e tremendas crises econômicas. E, em meio a isso, sempre existiram homens e mulheres de ânimo forte que encontraram meios de desfrutar adequadamente as ocasiões em que os ventos, mesmo soprando ao contrário, tinham fé e mostravam sua energia e sua bondade.

Além do que, se a vida nos dias de hoje é mais hesitante, tumultuada e agitada do que a que viveram nossos antepassados, em vários ramos do saber humano, principalmente na engenharia e medicina, aumentaram em muito nosso conforto, além de nos livrarem de inúmeros perigos e doenças que eram fatais aos nossos antepassados.

Devemos, portanto, nos manter equilibrados com mais generosidade, mais alegria, a fim de refletir em nossos semelhantes à alegria de viver o presente, sem o fantasma do passado. Tudo o que possuímos de bom em nosso coração tem que ser colocado à frente dos nossos pensamentos dando importantes passos rumo a uma vida espiritual elevada. A finalidade máxima de uma vida é viver de modo extremamente positivo.

BNN

terça-feira, 28 de setembro de 2010

O coração é todo BEM!!!


    A Conquista da Serenidade

    Um dia amanhece, glorioso, com a luz do sol atravessando as folhas. Silêncio que é quebrado pelo som dos passarinhos que acordam.

    Murmúrio de regatos que cantam, perfume de relva molhada pelo orvalho da noite. Será isso serenidade?

    A natureza oferece ao homem a oportunidade do silêncio externo, o exemplo da calma. Mas sozinha, ela, a natureza, será capaz de trazer a paz interna?

    Muita gente diz assim: Vou sair da cidade, a fim de descansar. Quero esquecer barulho, poluição, trânsito.

    Essa é uma paz artificial. Em geral, depois de alguns dias descansando, a pessoa volta para a cidade e aos ruídos da chamada civilização. E ainda exclama ao chegar: Que bom é voltar para o conforto da cidade.

    E, nas semanas seguintes, enfrenta novamente os engarrafamentos de trânsito, o som constante das buzinas, a fuligem. A comida engolida às pressas e o estresse do cotidiano estão de volta.

    Então vem a pergunta: Será que realmente a serenidade existe em nossa alma? Se ela estivesse mesmo em nós, não teríamos de deixar o local em que vivemos para encontrar a paz, não é mesmo?

    A conquista da serenidade é gradativa. A natureza não dá saltos e as mudanças de hábitos arraigados ocorrem muito lentamente. Não se engane com isso.

    Muita gente acredita que a simples decisão de modificar um padrão de comportamento é suficiente para que isso aconteça. Mas não é assim.

    Um antigo provérbio chinês traduz muito bem essa dificuldade. Ele diz assim: “Um hábito inicia como uma teia de aranha e depois se torna um cabo de aço”. O mesmo acontece em nossa vida.

    E a conquista da serenidade não escapa a essa lógica de criar novos hábitos, de reeducar-se. Sim, pois tornar-se pacificado é um exercício de auto-educação.

    A pessoa educa-se constantemente. Treina a paciência, o silêncio da mente. É uma conquista diária, um processo que vai se instalando e se fortalecendo.

    E por onde começar? O melhor é iniciar pelo dia a dia. Treinando com parentes, amigos, colegas de trabalho. Não se deixando perturbar pelas pequenas coisas do cotidiano.

    Das pequenas coisas que irritam, a pessoa passa a adquirir mais força para superar problemas mais graves, situações mais complexas.

    Aos poucos, suaviza-se o impacto que os outros exercem sobre nós. Acalma-se o coração, domina-se as emoções, tranqüiliza-se a mente.

    O resultado é o melhor possível. Com o passar do tempo, a verdadeira paz se instala. E mesmo em meio aos ruídos de todo dia, o homem pacificado não se deixa perturbar.

    É como um oásis em meio ao caos da vida moderna. Um espelho de água em meio a tempestades. Esse homem, em qualquer lugar que esteja, traz a serenidade dentro de si.

    Experimente começar essa jornada hoje mesmo. Vai torná-lo muito mais feliz.

    A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.

    Mantenhamos a serenidade e a nossa paz se espalhará entre todos.

    Caminhos de Luz

domingo, 26 de setembro de 2010

Xô preconceito!!


O insustentável preconceito do ser

Por Rosana Jatobá

Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.

Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:

- Recomendo um passeio pelo nosso “Central Park”, disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só! -Então estarei em casa, repliquei ironicamente. -Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente. -A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista? -Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem “farofa” no parque. -Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos. -Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar….

De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que , de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.

Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os “Paraíba”, que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a “Cabeça chata”, outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.

Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.

Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:

-O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:

O teu cabelo não nega, mulata Porque és mulata na cor Mas como a cor não pega, mulata Mulata, quero o teu amor”.

“É ofensivo”, diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.

A expressão “pé na cozinha”, para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.

O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:

Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra “niger”para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim: “Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe”…que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo). Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan “black is beautiful”. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém.

Será que na era Obama vão inventar “Pé na Presidência”, para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?

A origem social é outro fator que gera comentários tidos como “inofensivos”, mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:

- A minha “criadagem” não entra pelo elevador social !

E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, “viado”, maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?

Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:

- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque! Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino: -Só podia ser loira!

Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco: - Só podia ser judeu!

A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia …

Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: “O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem”.

Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.

A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.

O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorancia e alimenta o monstro da maldade.

Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcóolatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:

-Só podia ser mendigo!

No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:

-Só podia ser bandido!

Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.


1. 2, 3 ...Pensando, Vamos juntos...


Nosso Lar de André Luiz

PRÓLOGO DO LIVRO - 2

MENSAGEM DE ANDRÉ LUIZ


A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração! É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da Vida Eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!... Seria extremamente infantil a crença de que o simples "baixar do pano" resolvesse transcendentes questões do Infinito.


Uma existência é um ato.
Um corpo - uma veste.
Um século - um dia.
Um serviço - uma experiência.
Um triunfo - uma aquisição.
Uma morte - um sopro renovador.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
E o letrado em filosofia religiosa fala de deliberações finais e posições definitivas!
Ai! por toda parte, os cultos em doutrina e os analfabetos do espírito!
É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas. Muito longa, portanto, nossa jornada laboriosa. Nosso esforço pobre quer traduzir apenas uma idéia dessa verdade fundamental.
Grato, pois, meus amigos!
Manifestamo-nos, junto a vós outros, no anonimato que obedece à caridade fraternal. A existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade. Aliás, não nos interessaria, agora, senão a experiência profunda, com os seus valores coletivos. Não atormentaremos alguém com a idéia da eternidade. Que os vasos se fortaleçam, em primeiro lugar. Forneceremos, somente, algumas ligeiras notícias ao espírito sequioso dos nossos irmãos na senda de realização espiritual, e que compreendem conosco que "o espírito sopra onde quer".
E, agora, amigos, que meus agradecimentos se calem no papel, recolhendo-se ao grande silêncio da simpatia e da gratidão. Atração e reconhecimento, amor e júbilo moram na alma. Crede que guardarei semelhantes valores comigo, a vosso respeito, no santuário do coração.


Que o Senhor nos abençoe.


ANDRÉ LUIZ

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Beijo a vida e sigo felizzzzzzz!!



Quero ser feliz agora!

Elisabeth Cavalcante

E
sta é uma afirmação essencial para quem não está disposto a esperar a próxima encarnação ou a vida em outra dimensão para alcançar a felicidade.
Muitas pessoas, por incrível que pareça, não acreditam que viemos aqui para sermos felizes. Elas estão totalmente convencidas de que somos pecadores e temos de suportar o sofrimento com resignação, e aceitá-lo tranquilamente como única possibilidade desta vida.

É inegável que provas e dificuldades fazem parte de nossa trajetória, afinal, fazer o caminho de volta à nossa origem divina não é fácil. Exige disciplina e, acima de tudo, muita vontade.

Porém, o que deve nos motivar nessa viagem é a convicção absoluta de que mesmo que ainda não estejamos iluminados, podemos ter a felicidade possível agora. Enquanto não estivermos plenamente convencidos de que ela pode ser alcançada, continuaremos criando desculpas e justificativas para nossa falta de coragem.

Ir ao encontro da felicidade exige, às vezes, atitudes ousadas, que vão contra muitas regras vigentes na sociedade. O julgamento é inevitável e, para enfrentá-lo, é preciso um amor próprio inabalável e a convicção de que somos merecedores do melhor que a vida tem a oferecer.

Contentar-se com um destino medíocre e abrir mão daquilo que sua alma deseja realizar pode não só afastar qualquer possibilidade de felicidade, como criar um estado de desequilíbrio tão intenso que as doenças físicas serão uma consequência inevitável.

Poucos são os que se dispõem a abrir mão de uma vida confortável e segura, para entrar no perigoso caminho da autodescoberta, aceitando ser fiéis acima de tudo à sua própria verdade.

Mas os que ousaram pagar o preço e se dispuseram a ir além, apesar do medo e das noites escuras que tiveram de atravessar, certamente têm hoje a certeza de que valeu a pena.

Como dizem os Mestres, não há como chegar ao amanhecer e encontrar a luz do sol, sem atravessar a escuridão. Cada um de nós sabe exatamente do que precisa para ser feliz. Mas se a escolha não for feita conscientemente, acabaremos retrocedendo por medo do julgamento e da rejeição do mundo.

... Faça o que sua natureza quer fazer, o que suas qualidades intrínsecas anseiam por fazer. Não dê ouvidos às escrituras. Ouça seu próprio coração; essa é a única escritura que prescrevo. Ouça com muita atenção, com muita consciência, e nunca estará errado. Ouvindo seu coração, você nunca ficará dividido. Ao escutar o seu coração, começará a tomar a direção correta, sem jamais pensar no que está certo ou errado.

Siga-o de qualquer maneira e vá aonde quer que o leve. Ele às vezes o colocará diante de perigos - mas lembre-se de que, nesses casos, alguns perigos são necessários para seu amadurecimento.

Outras vezes, o coração o levará a se extraviar - lembre-se, mais uma vez, que esses extravios fazem parte do crescimento. Muitas vezes você cairá. Coloque-se de pé novamente, pois é assim que se fortalece - caindo e levantando-se outra vez. É assim que você se torna uma pessoa integrada.

Nunca siga regras impostas.... Não seja um imitador, seja sempre original. Não se torne uma cópia. A vida é uma dança se você for original - é esse o seu destino.

...A vida passa depressa demais - é dinâmica, não é estática. Não é uma poça estagnada... nunca é a mesma em dois momentos consecutivos.
...Eu lhe ensino uma lei intrínseca da vida: obedeça a seu próprio eu, seja uma luz para si mesmo... O único jeito de ficar em contato com a vida, de não ficar para trás é ter um coração destituído de culpa, um coração inocente.


Osho – Corpo e Mente em equilíbrio

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

"Faxina", faz uma limpeza...hehehe


riacho e a mente

Um dia, Buda ia passando por uma floresta, era um dia quente de verão e ele estava sentindo muita sede. Disse então ao seu discípulo:

-Volta para trás. Nós passamos por um pequeno riacho apenas cinco ou seis quilômetros. Traz-me um pouco de água - leva a minha tigela. Estou sentindo-me cansado e com muita sede.

Ele já estava velho. O discípulo voltou para trás, mas quando lá chegou, tinham acabado de passar alguns carros de bois pelo riacho, enchendo-o de lama. As folhas secas, que tinham assentado no fundo, estavam agora boiando na superfície; já não era possível beber esta água - estava muito suja. Regressou de mãos vazias e explicou:

- Mestre, vai ter que esperar um pouco. Eu vou à frente. Disseram-me que uns três ou quatro quilômetros mais à frente há um grande rio. Vou lá buscar a água.

Mas Buda insistiu e pediu:

- Volta para trás e traz a água daquele riacho.

O discípulo não conseguia perceber a insistência, mas, se o mestre dizia, ele tinha que obedecer. Mesmo vendo o absurdo daquilo - tinha que voltar outra vez a andar cinco ou seis quilômetros, sabendo que a água não prestava para beber -, ele foi. E quando já ia se afastando, Buda disse-lhe:

- E não voltes para trás se a água ainda estiver suja, tu senta-te simplesmente quieto na margem. Não faças nada, não entres no riacho. Senta-te quieto na margem e observas. Mais cedo ou mais tarde a água vai ficar limpa outra vez e então podes encher a tigela e regressar.

O discípulo lá foi. Buda tinha razão: a água estava quase limpa, as folhas tinham-se ido embora, a poeira tinha assentado. Mas ainda não estava absolutamente limpa, por isso ele sentou-se na margem e ficou observando o riacho a correr, pouco e pouco, o riacho tornou-se cristalino.

Então o discípulo regressou a dançar. Ele tinha compreendido porque é que Buda estava insistindo tanto. Havia nisto uma determinada mensagem, e ele tinha compreendido a mensagem. Deu a água a Buda, agradeceu-lhe e tocou-lhe nos pés.

Buda perguntou:

- O que é que estás a fazer? Eu é que te devo agradecer por me teres trazido a água.

- Agora consigo compreender - disse o discípulo - primeiro, eu fiquei zangado; não demonstrei, mas estava zangado porque era absurdo voltar para trás. Mas agora entendo a mensagem. Era disto que eu precisava realmente neste momento. O mesmo acontece com a minha mente - ao sentar-me na margem daquele riacho, fiquei ciente de que o mesmo se passa com a minha mente. Se eu saltar para dentro do riacho, vou deixá-lo sujo outra vez. Se eu saltar para dentro da minha mente, cria-se barulho, mais problemas começam a vir de cima, para a superfície. Ao sentar-me na margem, eu aprendi a técnica. Agora vou sentar-me também ao lado da minha mente, a vê-la com toda a sujidade e problemas e folhas velhas e mágoas e feridas, memórias, desejos. Se me preocupar, vou ficar sentado na margem à espera do momento em que tudo fique limpo.

Por OSHO