terça-feira, 31 de agosto de 2010

Beijo tchau!;)




Vamos deixar disso?

Lena Gino

Não tente me provocar, a sua raiva não me aborrece, só me preocupa, porque a raiva vai adoecer você...
Não procure me ofender, eu cresci o bastante pra não ter mais dúvida sobre mim mesma.
Não me chame pra briga, que eu não vou atender.
O meu tempo é precioso e nele não cabem desavenças.
Se você não gosta de mim e quer brigar, eu entendo, mas não conte comigo.
Eu estou ocupada sendo feliz.
Se você gosta de mim e quer brigar, eu não entendo, mas aceito...
Só presta atenção pra não me magoar. Isso, sim, me entristece.
Vamos deixar disso, então.
Já briguei muito, já magoei, já ofendi...
Mas não fiquei nem um pouquinho melhor com isso.
Venho me curando da vontade de brigar, desde que aprendi a calar.
Então, se você gritar, só vai escutar o meu silêncio.
Se seguir ofendendo, eu me retiro.
Se insistir na raiva, que pena...
Só você vai sofrer.
Ok, pode dar a última palavra, ganhe a disputa!
Eu não me importo de ceder a vez.
Eu escolho viver em paz.
Vamos deixar disso, então?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

:) assim seja!!!


Quando tocamos nossos limites
Bel Cesar

Na maior parte do tempo, estamos mais conscientes de como os outros nos tratam do que de como nós mesmos nos tratamos. Isso ocorre porque estamos pouco familiarizados com a possibilidade de sentir nossos próprios sentimentos sem nos sobrecarregarmos com os ditames dos pensamentos rígidos advindos da autocrítica.

Quem não foi bombardeado com frases acusatórias de como deveríamos ser e o que deveríamos fazer para nos tornarmos pessoas mais felizes? Quando nos sentimos encurralados por situações que nos oprimem e revelam que ainda não somos bons o suficiente para lidar com as exigências da vida, estas frases voltam à nossa mente fazendo com que a auto-observação transforme-se numa obrigação, numa ordem. Tal imposição nos leva a uma sensação ainda maior de ineficiência e inadequação. Pois, ao mesmo tempo em que nos propomos a sentir nossos sentimentos (com a esperança de que assim poderíamos achar os defeitos que nos levaram a sofrer), nos desestabilizamos com as expectativas exageradas a respeito de nós mesmos de como deveríamos nos comportar para não sofrer deste jeito.

No entanto, ter consciência de nossos limites não quer dizer reconhecermos que somos seres limitados. Mas, simplesmente que podemos respeitar o estado em que nos encontramos e buscar novos recursos para avançarmos novamente. Muitas vezes, quando tocamos nossos limites, ao mesmo tempo em que sentimos vontade de avançar, sentimos o medo da falta de recursos para fazê-lo. Nestes momentos, tanto recuar como seguir em frente serão atitudes desestabilizantes. Então, é melhor admitir que ambos lados estão presentes e aguardar mais um pouco antes de desistir ou arriscar-se precocemente. Precisamos nos poupar, recuperar nossa força vital e psíquica. Afinal, se não reconhecermos nossos limites inevitavelmente cairemos na exaustão.

Este tempo de cura envolve um processo de relaxamento e entrega, que nos leva a recebermos a força que necessitamos. Enquanto estávamos demasiadamente presos às nossas percepções, não nos dávamos conta do quanto estávamos fechados para receber ajuda. Na expectativa de sermos pessoas eficientes e autônomas, muitas vezes nos cegamos em relação aos outros. Ou seja, não é bom confundirmos responsabilidade pessoal com a presunção de que podemos comandar tudo sozinhos!

Em nossa cultura capitalista, não há espaço para desenvolvermos a gentileza de sermos honestos em reconhecermos nossos reais limites. Devemos sempre fazer mais. Até mesmo quando nos propomos a descansar, lançamo-nos em atividades que nos exigem mais esforço e concentração. Reconhecer nossos limites é cultivar respeito por nós mesmos.

Aliás, quando somos honestos com os nossos próprios limites, estamos sendo honestos também com os outros. Ser verdadeiro consigo mesmo é a base para sermos verdadeiros com os outros.

É simples e claro: não podemos dar mais do que somos capazes em todas as áreas de nossa vida, sejam elas de ordem afetiva, profissional ou financeira. Mas, em geral, evitamos encarar nossas limitações presentes para não sentirmos o risco da exclusão.

Curiosamente, é ao agir enganosamente (como se pudéssemos, quando na realidade não somos capazes), que corremos o risco real de sermos excluídos. Pois, uma vez que nossa incapacidade for revelada, seremos inevitavelmente vistos em nossas falhas. Mas, o medo de ser excluído ainda é maior do que a capacidade de revelar nossas vulnerabilidades.

Então, este é o ponto a ser encarado: a sensação de insuficiência nos remete à ameaça de sermos excluídos!

Aprendemos a ler este risco ainda quando éramos crianças bem pequenas. Sob a pressão de atender as exigências de sermos uma criança perfeita para não decepcionarmos os nossos cuidadores, nos comportamos como se fosse natural dar conta de tudo que nos fosse solicitado.

Quem não reconhece a lembrança de uma comunicação implícita que de uma vez que nossos pais nos davam tudo que necessitássemos deveríamos ser igualmente capazes de responder à altura do que eles almejavam para nós? Desta maneira, a priori, estaríamos nos comportando de acordo com o esforço incomensurável que eles faziam por nós.

Diante desta lei silenciosa de ordem e obediência, não havia espaço para o auto-reconhecimento de nossas falhas e limites. Era feio e inadequado ter limites. Afinal, diante de nossas fraquezas frequentemente escutávamos: "É só querer". Incapazes de responder a tais expectativas exageradas, crescemos com a sensação, quase que despercebida, de que quando oferecermos algo, jamais não será o suficiente. Aliás, o outro, além de pedir por mais, não terá empatia pelo nosso esforço já realizado...

A maioria de nós foi educada com a mensagem de que poderia ser e fazer sempre mais e mais. Por exemplo, quando fazíamos algo bem, ao elogio era adicionado uma expectativa ainda maior: "Muito bem, agora que fez isso, faça aquilo".

Em outras palavras, a energia do reconhecimento não estava unicamente associada ao regozijo, mas também cobrança de algo "mais". Neste sentido, o próprio reconhecimento vinha carregado de uma mensagem de insuficiência!

Diante da insuficiência, sentimo-nos isolados, encapsulados na inadequação. Como romper esta barreira que um dia nos serviu para nos proteger do risco de decepcionar os outros com nossas fragilidades? Como sanar a sensação de dever ser ou dar sempre mais?

Primeiro, podemos reconhecer a ansiedade e a inadequação como sentimentos que nos revelam algo além do desconforto: eles nos alertam que estamos nos pressionando e sendo pressionados.

Segundo, reconheça este aviso como um alerta importante e não duvide de si mesmo. Pois a dúvida nos paralisa instantaneamente. Continue a encarar a inadequação como um aviso de fronteiras. Lembre-se: os outros podem nos tratar mal, mas ainda assim podemos nos tratar bem!

Em seguida, devemos trabalhar o medo da exclusão. Pois, diante da ameaça da exclusão acionamos o mecanismo compulsivo de suprir as exigências alheias. Mas, lembre-se: não reconhecermos nossas fragilidades é um modo de nos excluirmos de nós mesmos!

Ao aceitarmos nossos limites, sejam eles passageiros ou não, tornamo-nos inteiros. Neste sentido, reconhecer nossos limites é tanto uma forma de auto-organização como de harmonizar os relacionamentos com os outros. Pois, quando revelamos nossa condição real, os outros também poderão nos perceber de um modo integrado.

Nesse momento, a ameaça de sermos excluídos não será mais vista como uma única possibilidade. Na medida em que percebemos que o medo da exclusão é regido por nossas projeções mentais negativas, podemos olhar a realidade com novas possibilidades de solução.

Tudo é cíclico. Assim como nosso desenvolvimento interior. Podemos a qualquer momento treinar o auto-reconhecimento se nos alegrarmos com o que já sabemos e quem somos agora mesmo!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Palavra fica quietinha! Ah, mas eu não consigo...


Quando faltam as palavras

por Andrea Pavlovitsch - andreapavlovitsch@uol.com.br

Não sou boa para falar. Não sei, sempre fui assim. Tenho a voz baixa, preciso me esforçar pra ser ouvida e se grito demais fico uma semana com dor de garganta. Mais ou menos como estou agora. Com muita, muita dor de garganta.

E não é porque eu não tente falar, ou não tenha coragem. É porque eu choro. Detesto isso em mim, eu choro quando preciso falar alguma coisa importante para os outros. Claro que isso não inclui a minha vida profissional. Nesta eu sei falar, falo muito bem, dou até cursos e palestras. Mas não é deste falar que eu estou "falando", por mais estranha que pareça a frase. É o falar dos sentimentos.

E sei que isso não é exatamente fácil para ninguém. Deve até ter uma pessoa ou outra que faz isso de uma maneira super
Manuel Carlos, mas acho que a grande maioria pensa dez vezes antes de abrir a boca. Falar de sentimentos é muito, muito, muito complicado. Falar de sentimentos expõe as suas feridas, aquelas que você tenta esconder até de si mesma. O poder da palavra é alto, é grande. Basta lembrar de alguma coisa que seu pai ou mãe lhe disse na infância ou adolescência que lhe magoou. Lembra? Pois é, este mesmo. As palavras podem ainda ecoar dentro de você como no exato instante que aquilo aconteceu. Elas são as palavras mudas mais duras, mais cruéis, mais sem sentido. E para você elas podem ainda soar tão alto como naquele dia.
E sabemos disso, como sabemos. E sim, temos medo do nosso enorme poder nas nossas palavras. Palavras escrevem o sentimento no ar, perpetuam. Posso lembrar de algo que me disseram há anos e sei que posso dizer coisas que faça os outros lembrar disso pra sempre.

Sim, tenho medo da reação das pessoas. Tenho medo de expor coisas que são tão minhas que doem em sair. Falar é como um parto, dolorido, sangrento, cheio de gritos de horror. Palavras mal ditas (e deve ser daí que vem o termo maldição) são veneno puro. E claro que todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos e, principalmente, pensamos coisas das quais nos arrependemos. E não queremos nos arrepender. Não queremos, principalmente, que os outros não nos ame mais. E não queremos, principalmente, ouvir da boca do outro aquilo que pensamos ser verdade sobre nós mesmos.

Mas aprendi uma coisa. Não é o que você fala, mas como você o faz. Com que segurança, com que maestria. Admiro pessoas que sabem usar as palavras como profetas, gurus, políticos. Por mais que os últimos, muitas vezes, as usem para o mal (não generalizando, claro que existem políticos maravilhosos também).

Então, eu encontrei a escrita. A palavra escrita não tem o poder da palavra falada e dói menos. Lembro que eu costumava discutir relação por mensagens de texto ou e-mails gigantes com todos os tipos de ofensas e xingamentos possíveis. E como me arrependo. Parece que quando não escutamos a nossa voz dizendo aquilo, não fomos nós que falamos. Parece que se está escrito, não é tão verdade, ou é uma verdade mais profunda e mais pensada. Mera ilusão e, um conselho, se eu puder dar um é: nunca mande uma carta (e-mail, torpedo, etc) antes de 24 horas depois de escrever, principalmente se está com raiva da pessoa. E eu, só pra garantir, deixei de lado meu MSN Messenger, só pra garantir também. Porque talvez eu saiba que aqui dentro existe uma agressividade ferrenha e uma língua felina querendo sair. Talvez exista alguém que pense demais, que sinta demais, que doa demais e que quer jogar isso tudo em cima de alguém pra ver se pára de doer. As minhas feridas profundas, mágoas, fivelas fechadas, faixas que circulam e que querem só ser libertadas.

Não sei falar de pouco. Sou pessoa de muito! E talvez tenha optado em algum momento, pelo silêncio. O silêncio que não cura a minha dor de garganta. Um silêncio auto-imposto e auto-impostor. Um silêncio que me mata aos poucos, e que não faz questão nenhuma de falar.

Quero falar. Só não encontro um jeito de fazer isso. Sem chorar.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pra correr atrás...rsrsrs


Malhar no frio gasta mais calorias que no calor.

No inverno, a vontade de ficar embaixo das cobertas e dormir um pouco mais domina muita gente. Junto com o clima frio, chega a preguiça e muitas vezes a gula. Por isso, apesar da maior tentação ao sedentarismo, a atividade física é indispensável nesta época do ano.
Fazer academia já é um costume para homens e mulheres no verão, mas se engana quem acredita que a prática é válida apenas para a estação mais quente do ano. No inverno, o corpo responde e se acostuma mais rápido com a malhação, portanto, começar a se exercitar nesta época é uma boa oportunidade para chegar mais confiante e preparado ao verão.
- Os problemas relacionados às atividades esportivas no calor, em altas temperaturas, como por exemplo, hidratação deficiente, aclimatação inadequada, sincope induzida pelo calor e hipotensão, normalmente não acontecem no inverno. Por isso, é uma boa época para se praticar esportes. - conta a cardiologista especializada em medicina do esporte Iza Bragança.

Estudos comprovam que no frio o gasto calórico também é maior, por conta da aceleração do metabolismo para manter a temperatura corporal alta. “Quando o organismo é submetido à baixas temperaturas no ambiente, ele gasta mais energia para manter a temperatura corpórea estável, queima mais calorias para aumentar o seu próprio calor”, explica a médica.
Sendo assim, quem pretende eliminar peso pode se beneficiar com as mudanças fisiológicas do corpo provocadas pela diminuição da temperatura, que pode potencializar os exercícios e aumentar seus efeitos. Mas antes de começar a malhação, vale lembrar que no inverno é ainda mais importante dar ênfase ao aquecimento com alongamento antes do início da atividade. Nesta época aquecer é fundamental, já que os músculos ficam mais contraídos que normalmente.

A médica aproveita ainda para acabar com o mito de que o suor é sinônimo de maior queima de calorias. Muita gente prefere correr sob o sol do meio dia ou mesmo usar mais roupas enquanto pratica esporte para suar mais. “Suar não emagrece. O corpo humano sua para transferir o calor de dentro do corpo para fora e assim manter a temperatura interna do organismo entre 36 e 36,5ºC. É um processo de termoregulação, de ventilação corporal, onde se perde apenas água e sais minerais, não gordura.”, acrescenta.
Exercícios físicos são sempre importantes e parar com eles é um erro, o corpo precisa ser estimulado sempre para manter a vitalidade. Mesmo com uma menor preocupação em relação ao corpo neste período do ano, já que há mais roupa cobrindo a pele, a dica é aproveitar o inverno para malhar.

Por Thais Padua

domingo, 15 de agosto de 2010

O Grande Circo Místico é fora de qualquer padrão...AMO!


Na Carreira

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque e Edu Lobo


Pintar, vestir

Virar uma aguardente


Para a próxima função


Rezar, cuspir


Surgir repentinamente


Na frente do telão


Mais um dia, mais uma cidade


Pra se apaixonar


Querer casar


Pedir a mão

Saltar, sair


Partir pé ante pé


Antes do povo despertar


Pular, zunir


Como um furtivo amante


Antes do dia clarear


Apagar as pistas de que um dia


Ali já foi feliz


Criar raiz


E se arrancar

Hora de ir embora


Quando o corpo quer ficar


Toda alma de artista quer partir


Arte de deixar algum lugar


Quando não se tem pra onde ir

Chegar, sorrir


Mentir feito um mascate


Quando desce na estação


Parar, ouvir


Sentir que tatibitati


Que bate o coração


Mais um dia, mais uma cidade


Para enlouquecer


O bem-querer


O turbilhão

Bocas, quantas bocas


A cidade vai abrir


Pruma alma de artista se entregar


Palmas pro artista confundir


Pernas pro artista tropeçar

Voar, fugir


Como o rei dos ciganos


Quando junta os cobres seus


Chorar, ganir


Como o mais pobre dos pobres


Dos pobres dos plebeus


Ir deixando a pele em cada palco


E não olhar pra trás


E nem jamais


Jamais dizer


Adeus


Minha mente me "prega" cada mentira...rsrs



GAUTAMA BHUDDA

Buddha diz: A mente é um mágico; ela cria doenças, ela pode criar a cura.

A mente cria todo tipo de ilusão -- belo e feio, sucesso e fracasso, riqueza e pobreza...... a mente continua criando.

E uma vez que a idéia se instala em você, toda a sua energia de vida funciona para criar isto, para tornar isto uma realidade.

Todo pensamento se torna uma coisa e cada coisa no começo era somente um pensamento e nada mais.

Você vive um tipo de hipnose.

Buddha diz que esta hipnose tem que ser quebrada e nenhuma outra religião tentou tão duramente quebrar esta hipnose. O homem tem que ser des-hipnotizado. O homem tem que se conscientizar de que tudo é mente: ambos, dor e prazer, nascimento e morte, TUDO É MENTE. E uma vez que isto tenha sido visto absolutamente, o mágico desaparece..... e então o que resta é verdade. E esta verdade liberta.



OSHO

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Acredito em você, pode acreditar!


Autoconhecimento
Elisabeth Cavalcante

O autoconhecimento é um processo lento que pede, antes de tudo, confiança. A espera necessária para alcançar aquilo que buscamos - uma profunda consciência acerca de quem, de fato, somos - só será suportada se existir dentro de nós a confiança de que a semente inevitavelmente germinará.

Se não estivermos preenchidos por essa certeza, nenhum resultado poderá ser obtido e desistiremos diante do primeiro obstáculo que surgir. E eles serão muitos, pois a mente nos coloca inúmeras armadilhas para nos convencer de que viver sob seu domínio é a única forma de existência possível.

A confiança, porém, não pode vir acompanhada de ansiedade ou expectativa, porque estas constituem os principais entraves para um estado de relaxamento e paz. Aqueles que já se encontram nesse caminho, sabem que ao invés de ansiar pelo resultado final, devemos usufruir de cada instante que vivermos durante essa jornada, pois ela em si já se constitui numa grande bênção.

Se focarmos nossa energia na ânsia por obter algum resultado, certamente deixaremos de enxergar os momentos preciosos que a vida vai colocando em nosso caminho. A serenidade e a alegria são os principais critérios para sabermos se estamos de fato no caminho de volta para nosso verdadeiro ser.

Quanto mais preenchidos por estes sentimentos nos mantivermos, mais perto estaremos da fonte original de onde eles emanam: o divino, a dimensão onde o ego e a mente perderam todo o poder e somente a consciência de uma profunda união com tudo o que existe permanece.

Da observação à não-mente
... Uma vez que um homem esteja em um estado de não-mente, nada pode desviá-lo de seu ser. Não há poder algum maior que o da não-mente. Nenhum mal pode ser feito a tal pessoa.
Nenhum apego, nenhuma cobiça, nenhuma inveja, nenhuma raiva, nada pode surgir nele. A não-mente é absolutamente um céu puro, sem qualquer nuvem.
Existe uma lei intrínseca: pensamentos não têm vida própria. Eles são parasitas; eles vivem na sua identificação com eles. Quando você diz, 'eu estou com raiva', você está despejando energia vital na raiva, porque você está ficando identificado com ela.
Mas quando você diz: 'eu estou observando a imagem da raiva na tela da mente dentro de mim', você não está mais dando qualquer vida, qualquer alimento, qualquer energia à raiva. Você será capaz de vê-la porque você não está identificado, a raiva é absolutamente impotente, não tem qualquer impacto sobre você, não muda você, não afeta você. Ela é absolutamente oca e morta. Ela passará e deixará o céu limpo e a tela da mente vazia.

... E uma vez que você começa a se mover no caminho certo, o seu êxtase, as suas belas experiências vão se tornar mais e mais profundas, mais e mais amplas, com novas nuances, novas flores, novas fragrâncias.

... Esses são os caminhos e o critério de como escolher: se você se move em algum caminho, usa alguma metodologia e isso lhe traz alegria, mais sensitividade, torna-o mais observador e lhe dá uma sensação de imenso bem estar, esse é o único critério de que você está indo no caminho certo. Se você estiver se tornando mais miserável, mais raivoso, mais egoísta, mais ambicioso, mais luxurioso, estas são as indicações de que você está se movendo num caminho errado.
No caminho certo, a sua felicidade irá crescer dia após dia e suas experiências de belas sensações irão tornar-se tremendamente psicodélicas, muito coloridas, com cores que você nunca viu no mundo, com fragrâncias que você nunca experimentou. Então, você poderá seguir no caminho sem qualquer medo de que possa estar indo errado.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Paz pra ti...Eu te desejo tanto bem!


Receita para alcançar a paz de espírito

Osvaldo Shimoda

Sentiu tristeza?
- Agradeça a tua vida. Se você deseja realmente ser feliz, agradeça a todas as coisas boas que possui neste momento. Se você é saudável, agradeça, pois, agradecendo, coisas boas surgirão cada vez mais. Observe que tendemos a reparar só nas coisas que a gente não têm e esquecemos de agradecer o que temos. Lembre-se: Quanto mais você se queixar, reclamar e até mesmo amaldiçoar o que não tem, mais a sua vida se torna um mar de insatisfação e você acaba se tornando uma pessoa amarga. Portanto, não amaldiçoe a sua vida.

Sentiu irritação?
- Meia hora de silêncio. Deixe a irritação vir. De olhos fechados, preste atenção no seu corpo. Sinta, não analise, não controle. Se tiver vontade de chorar, gritar, faça! Fique com você, com suas sensações físicas, observe, fique apenas observando as suas reações corporais.
Deixe que seus sentimentos e reações de seu corpo se manifestem. Preste atenção em seu corpo. Se vier sensação de enjôo, deixe vir e só observe, não queira controlar, solte o seu corpo. Quando você só observa e deixa os seus sentimentos e sensações físicas se manifestarem, normalmente essas sensações desagradáveis se transformam em sensações agradáveis.
Se você se entregar a este exercício, não querendo controlar a sua mente e o seu corpo, a sua energia vital irá fluir de forma mais livre.

Critica destrutiva aos outros?
- Dê uma olhada para você. O que mais você cobra dos outros, é o que menos faz consigo mesmo. As pessoas são o nosso espelho. Elas refletem os defeitos - que a gente não quer perceber - que existem em nós. Você cobra, por exemplo, que o seu marido não lhe dá carinho, atenção. Vai aqui uma pergunta: Será que você está se dando carinho? Você se dá colo? Ou você é seca, muito dura consigo mesma? Se você for realmente honesta com você, vai refletir a esse respeito.
Faça um exame do que você é, de como vem se tratando. Reflita sobre como você se relaciona com os outros. Se você é daquelas pessoas que querem controlar os outros, a vida (porque é insegura), acaba ficando rígida, se desvitalizando e, conseqüentemente, perde o ânimo pela vida. Vida é movimento, dinamismo, mudanças.
Como toda pessoa insegura, você odeia surpresa e os imprevistos. E, com isso, passa a não viver a vida. Acaba se tornando uma pessoa formal, não se descontrai, não deixa que a vida a leve. Você quer levar a vida, controlá-la, quer que as coisas aconteçam do seu jeito. Enfim, quer domá-la. Lembre-se: a vida não se curva, não se submete a ninguém. Talvez você não tenha percebido que é você quem tem que se curvar a ela e reverenciá-la.
Mas para isso, você precisa exercitar a humildade.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Te vejo AZULLLLLLL!!!


UM PÁLIDO PONTO AZUL


Texto do astrônomo americano Carl Segan e chama "um pálido ponto azul"... que é a Terra vista da sonda voyager que passava por Saturno:

É um texto que faz a gente pensar:

A espaçonave estava bem longe de casa.
De Saturno, a Terra apareceria muito pequena para a Voyager apanhar qualquer detalhe, nosso planeta seria apenas um ponto de luz, um "pixel" solitário, dificilmente distinguível de muitos outros pontos de luz que a Voyager avistaria:
Já havia sido dito por cientistas e filósofos da antiguidade que a Terra era um mero ponto de luz em um vasto cosmos circundante, mas ninguém jamais a tinha visto assim.

Então, aí está - um mosaico quadriculado estendido em um fundo pontilhado de estrelas distantes. Por causa do reflexo da luz do sol na espaçonave, a Terra parece estar apoiada em um raio de sol.

Não há nenhum sinal de humanos nessa foto. Nem das construções sobre a superfície da Terra... nem nossas máquinas... nem nós mesmos...

Nós somos muito pequenos na escala dos mundos... humanos são irrelevantes, uma fina película de vida num obscuro e solitário torrão de rocha e metal...

Mas aqui é nosso lar.
É aqui que estão todos que amamos...
Todo ser humano que já existiu....

A totalidade de nossas alegrias e sofrimentos, as religiões, ideologias e doutrinas econômicas, cada caçador e saqueador, cada herói e covarde, cada casal apaixonado, cada mãe e pai, crianças, educadores... cada "superstar", cada santo e pecador na história da nossa espécie viveu ali, em um grão de poeira suspenso em um raio de sol.

A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica.
Pense nas infindáveis crueldades...
Nas tragédias...
No ódio...
Pense nos rios de sangue derramados por imperadores que, em busca de triunfo, pudessem se tornar os mestres momentâneos de uma fração de um ponto.

Nossas ilusões de que temos uma posição privilegiada no Universo, é desafiada por esse pálido ponto de luz.

Nosso planeta é um espécime solitário na grande e envolvente escuridão cósmica.

Na nossa obscuridade, em toda essa vastidão, não há nenhum indício que ajuda possa vir de outro lugar para nos salvar de nos mesmos.
A Terra é o único mundo conhecido até agora que sustenta vida.
Por isso talvez não haja melhor demonstração que essa imagem distante do nosso pequeno mundo para lembrar:
A responsabilidade de tratarmos melhor uns aos outros e de preservar e amar o único lar que nós conhecemos... esse pálido ponto azul!

domingo, 8 de agosto de 2010

Pai, te amoooooooooooooo!!!


Ser Pai

Para ser pai, não precisa ser homem
o verdadeiro pai é aquele que cumpre o papel
nos seus mais profundos sentimentos...
O pai que dá um pouco de atenção ao seu filho,
que olha rapidamente o que o filho está mostrando
que ouve desatentamente o que o filho lhe fala
que mal nota que o filho está crescendo e aprendendo
este, não é o pai ideal...
Para ser pai, precisa ter o respeito,
e olhar atentamente quando seu filho lhe solicita.
Precisa ser amável e cobrir seu filho com um olhar carinhoso.
Precisa saber parar com tudo
e ouvir tudo o que seu filho tem a falar.
Precisa saber elogiar a todo momento
para que ele se sinta seguro e mais tarde
possa enfrentar as grandes dificuldades da vida.
Precisa se sentir grande, infinitamente grande
para que seu filho possa levar uma vida inteira
para lhe admirar...
Pai é aquele que está junto ao seu filho,
não importa se ele é homem ou mulher,
desde que esteja fazendo o certo
para que o filho aja de maneira certa também.
Não importa se o pai não é o pai biológico,
mas que ele seja o espelho perfeito para se refletir.
Não importa se quem está junto do filho tenha acabado de chegar,
mas o importante é que ele permaneça,
para passar a segurança que ele também não vai partir...
Não importa a idade deste pai,
basta que ele se sinta um menino,
e coloque-se a brincar com seu filho.
Não importa a raça deste pai,
importa que ele ensine seu filho a aceitar a todos igualmente.
Não importa a profissão deste pai,
mas ele deve mostrar ao filho
que o mais importante é gostar do que se faz.
Não será um bom pai aquele que escondido em seus problemas,
não participar da vida do filho que necessita de cuidados.
Não servirá como espelho, aquele pai que corre a vida
se amargurando e sequer tenta ser melhor.
Pai, é e sempre será aquele que ao lado do filho,
consegue descobrir a vida,
e apreciam juntos cada descoberta,
e assim,
são como crianças, na mesma idade
pelo afeto,
pela sintonia,
pelo amor
Por Deus,
por ser filho,
por ser PAI.

Vilma Galvão

sábado, 7 de agosto de 2010

Feliz Dia dos Pais!


NÃO BASTA SER PAI

Tem que participar. Lembram deste bordão? Repetido a exaustão na TV, virou lema de uma geração de filhos a reinvidicar o justo direito da atenção paterna. Para além do simplismo propositivo da propaganda em vender o produto, cabe uma reflexão sobre esta paternidade contemporânea. Ter um filho não faz de um homem …um pai. Faz dele um mero reprodutor que nada o diferencia dos animais. Ser pai é participar sim, mas também e principalmente, cuidar.

Dizem alguns “especialistas” que o homem contemporâneo não sabe o que fazer com o aumento da presença feminina no mercado. Perdoem-me especialistas, mas se “ele” sente-se acuado…não é um homem. Um homem ante a participação de sua companheira na cotidiana batalha do dia a dia, sente-se privilegiado e honrado, pois sabe que o sucesso da companheira/cúmplice/guerreira retornará como alicerce a solidificar o projeto de vida comum que ambos descortinam no horizonte futuro.

Sei que não falo por todos os homens, já que existem muitos que não honram o gênero masculino, mas existem poucos que, a cada ano, vêm aumentando este numero na sociedade. Assim como a mulher aprendeu a conquistar seu espaço, este homem também aprende a reinvidicar seu direito paterno junto aos filhos. E percebe que ser pai não é apenas ter filho.

É estar próximo dos rebentos que ama, acompanhar seus cotidianos alertando-os das armadilhas e dar-lhes o apoio necessário para levantarem-se quando as inevitáveis quedas da vida acontecerem. Isto é feito de muitas maneiras, onde cada um encontra sua forma (desde a troca de fraldas, lição de casa, etc).

Lamentavelmente, a sociedade ainda não acolhe a paternidade responsável com o valor que estes homens procuram construir como forma de cuidar e manifestação de seu amor aos filhos e ao planeta. Para isto, alguns tiveram que buscar seus direitos.

Assim, neste dia dos pais, um pedido especial para aqueles que têm o privilégio de estarem com seus amados descendentes nesta data. Quando seus filhos o cumprimentarem, segure-os um pouco mais num afetuoso e sincero abraço, pois existem muitos, que no dia de hoje, desejam ardentemente poder estar no seu lugar e receber este carinho. Mas eles não podem.

Acredite, você não faz ideia do que o abraço de um filho representa para um pai tornar-se um homem melhor. Se Casillas é a referência deste homem para as mulheres, o goleiro reserva da Austrália Brad Jones é a referência deste homem para os pais.

Clézio Gonçalves, doutor em Neurociências e Educação


quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Cabeça de melão, coração à flor da pele...Eita!rsrs


Ah, o coração


Acho uma pena que falar em coração tenha se tornado uma coisa tão antiga.

Mas o fato é que tornou-se.

Coração dilacerado, coração em pedaços, coração na mão…

Sentimos tudo isso, mas a verbalização soa piegas.

E, no entanto, estamos falando dele, do nosso órgão mais vital, do nosso armazenador de emoções, do mais forte opositor do cérebro, este sim, em fase de grande prestígio.

O que está em alta?

Inteligência, raciocínio, lógica, perspicácia!

Gostamos de pessoas que pensam rápido, que são coerentes, que evoluem, que fazem os outros rirem com suas ironias e comentários espertos.

Toda essa eficiência só corre risco de desandar quando entra em cena o inimigo número 1 do cérebro: o coração.

É o coração que faz com que uma super mulher independente derrame baldes de lágrimas por causa de uma discussão com o namorado.

É o coração que faz com que o empresário que precisa enxugar a folha de pagamento relute em demitir um pai de família.

É o coração que faz com que todos tremam seus queixinhos quando o Faustão põe no ar o quadro arquivo confidencial!

Eu gostaria que o coração fosse reabilitado, que a simples menção dessa palavra não sugerisse sentimentalismo barato, mas para isso é preciso tratá-lo com o mesmo respeito com que tratamos o cérebro, e com a mesma economia.

Se a expressão “beijo no coração” é considerada “over¿, voltemos a ser simples.

Mandemos beijos e abraços sem determinar onde; quem os receber, tratará de senti-los no local adequado.


Martha Medeiros


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Será só imaginação?...Eu amo ELIS


Velha Roupa Colorida

Elis Regina

Composição: Belchior


Você não sente, não vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
O que há algum tempo era novo, jovem
Hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
Nunca mais teu pai falou: "She's leaving home"
E meteu o pé na estrada "like a Rolling Stone"
Nunca mais você buscou sua menina
Para correr no seu carro, loucura, chiclete e som
Nunca mais você saiu à rua em grupo reunido
O dedo em V, cabelo ao vento
Amor e flor, quede o cartaz?
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
Você não sente, não vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
O que há algum tempo era novo, jovem
Hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
Como Poe, poeta louco americano,
Eu pergunto ao passarinho: "Blackbird, o que se faz?"
"Raven never raven never raven"
Blackbird me responde
Tudo já ficou pra trás
"Raven never raven never raven"
Assum-preto me responde
O passado nunca mais
Você não sente, não vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
O que há algum tempo era novo, jovem
Hoje é antigo
E precisamos todos rejuvenescer
E precisamos rejuvenescer