terça-feira, 25 de outubro de 2011

Eu acredito!!=)


Um homem de verdade não vai se importar com o tamanho do seu sutiã, com a grossura das tuas coxas, se você tem bunda grande, e nenhum sinal de barriga. Um homem de verdade vai reparar no teu sorriso, no modo como você coloca o cabelo para trás da orelha quando está nervosa, na tua risada, no modo em que seus lábios se movem enquanto você fala, no teu jeito histérico ao ver um filme de terror, no teu jeito estranho de correr, nas tuas manias, nos teus gestos exagerados e na forma como você pronuncia o nome dele. Um homem de verdade vai te amar pelo teu conteúdo, e não pela embalagem.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Vida é assim, vida é pra sempre aprender!!=D


Quando você conseguir superar
graves problemas de relacionamentos,
não se detenha na lembrança dos momentos difíceis,
mas na alegria de haver atravessado
mais essa prova em sua vida.

Quando sair de um longo tratamento de saúde,
não pense no sofrimento
que foi necessário enfrentar,
mas na bênção de Deus
que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida,
as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade,
e lhe darão confiança
diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor;
outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta;
outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena;
outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos;
outros, ter pais.

Uns queriam ter olhos claros;
outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita;
outros, falar.
Uns queriam silêncio;
outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo;
outros, ter pés.

Uns queriam um carro;
outros, andar.
Uns queriam o supérfluo;
outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe
e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera;
a inferior, julga;
a superior, alivia;
a inferior, culpa;
a superior, perdoa; a inferior, condena.
Tem coisas que o coração só fala
para quem sabe escutar!

Chico Xavier

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Steve Jobs!!\o/


"Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores. Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado, continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare" – no mesmo discurso na Universidade de Stanford.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Quero te dar tudo que tenho...


Acumule apenas amor

Quanto vale o seu patrimônio?
Anos de trabalho suado?
Incontáveis férias sem sair de casa?
Intermináveis noites sem dormir?

Admiro as pessoas que trabalham duro pra vencer na vida.
Mas desconfio de quem abre mão da própria vida pra acumular coisas.
Eu disse acumular...
Que é diferente de ter.
Se você tem, espero que faça bom uso disso pra ser feliz.
Porque muita gente, em vez de possuir, é possuída.

Ter um carro lindo e esperar que ele jamais arranhe, amasse ou pegue chuva, é ficar escravo de um bem que foi construído para servir.
Ter louça boa e jamais sujá-las de molho é menosprezar o prazer de comer.

Usar as melhores roupas só em ocasiões especiais é descuidar da própria aparência.
Reservar os melhores lençóis do enxoval só para os hóspedes é fazer pouco do seu sono tão merecido...

Não importa o valor ou o tamanho do seu patrimônio.
Se você construiu, usufrua!
Passar a vida acumulando bens sem tirar proveito, transforma a sua passagem por aqui numa coisa morna e sem graça...
Que pode ser esquecida minutos depois que você partir.

Heranças devem passar de mão em mão gastas pelo uso...
Marcadas por lembranças felizes e repletas de emoção.
Tenha você o que tiver, use, compartilhe, divida com quem ama...
Ninguém leva nada pro túmulo.
Se quiser acumular alguma coisa, que seja amor.
Isso, sim, é bem que vale a pena preservar com cuidado...
Porque é a única coisa que e gente leva dessa vida.

LENA GINO

terça-feira, 2 de agosto de 2011

"Seje ocê memo"


Os dois vasos

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da fonte até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser ‘rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: "Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa..."

A velhinha sorriu e respondeu: "Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e, portanto, plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa."

Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.

(Autor Desconhecido)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tempo, "mano" velho!!rsrs...=)


Ainda há tempo



Há tempo de rever velhos conceitos que carregamos durante décadas e não nos damos conta de que já estão ultrapassados.

Ainda há tempo de terminarmos aquele curso que interrompemos, por falta de dinheiro ou de paciência ou porque alguém nos disse que não deveríamos fazê-lo.

Ainda há tempo de parar de fumar, de fazer exercício e de aprender a nadar.

Ainda há tempo de olhar para a vida sob outra ótica e melhorarmos a sua qualidade, deixando de lado as preocupações que nos atormentam na hora de dormir.

Ainda há tempo de ensinarmos nosso filho a andar de bicicleta e a jogar xadrez, de contarmos histórias, tempo de escutarmos os mais velhos.

Ainda há tempo de amar, de chorar, gargalhar, de sair na chuva sem culpa por chegar molhado e sem medo do resfriado.

Ainda há tempo de comprar um cachorro, de ouvir Jimmy Hendrix e de tomar um cuba-libre; tempo de sentar na calçada e atravessar a madrugada sem pensar em nada.

Ainda há tempo de escrever um livro, de fazer uma horta e de comer jabuticaba do pé; tempo de cantar no chuveiro e assistir uma ópera.

Ainda há tempo de acreditar em Deus e de entender os judeus; tempo de rezar por um ente querido que se foi, de pedir perdão, de abrir o coração e reconhecer que erramos.

Ainda há tempo de saltar de pára-quedas, de voar de asa-delta, de fazer serenata, de namorar e beijar na boca.

Ainda há tempo para ser poeta, de estudar filosofia e conhecer a Vila Madalena; tempo de ir com a amada comer feijoada e trocar confidências.

Ainda há tempo de comprar uma moto, de fazer rapel ou andar de jipe; tempo de ter dezoito ou noventa anos com saúde e honestidade.

Ainda há tempo de fazer um spaghetti, de abrir um vinho, comer pastel na feira e de encarar uma fila de banco no dia cinco de cada mês.

Ainda há tempo de tomar café no aeroporto de madrugada e de ler a manchete
fresquinha do jornal de domingo.

Ainda há tempo de limpar a gaiola do passarinho, de levar o cachorro pra passear e conversar com seu vizinho.

Ainda há tempo de sair mais cedo do escritório pra jogar boliche ou andar de kart.
Tempo de sair da janela e ir lá embaixo enfrentar o tráfego só pra chegar em casa mais cedo.

Ainda há tempo de dar o real valor a você e à sua vida.

Há tempo de saber que a vida é como uma roda em movimento ladeira abaixo. Se parar, ela irá cair; se não for dirigida ou contida, irá destruir quem encontrar em seu caminho.

Portanto o ainda não existe, tudo depende de nós e sempre haverá um tempo para a vida.

Nelson Sganzerla

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Eu procuro...


SER Melhor
Saul Brandalise Jr.

Foram várias semanas em que todos nós tentamos entender, ou pelo menos buscar entender, o que acontece à nossa volta e quais os reflexos que isso causa em nosso dia-a-dia.
Começamos refletindo, avaliando nossa situação atual, buscando assimilar que somos a essência de tudo e não simples consequência de fatores externos.
Sabemos perfeitamente que onde há ENERGIA, significa que há vida.
Se quisermos ter uma vida adequada, conforme nossos desejos, precisamos saber cuidar da energia que produzimos em nossa mente. Ela é a "Matéria-Prima" das nossas realizações e conquistas.
Não tenho dúvidas de que hoje você se posiciona de forma diferente consigo mesmo. Já tem noção de que a vida não é consequência de acasos e o que lhe afeta não depende dos outros.
Ser melhor depende exclusivamente de nós.
Você já sabe que somos essências em processo de evolução e que TODOS nós teremos condições de atingir o máximo em sabedoria, LUZ e divindade.
Não precisamos de muita coisa...

Basta não termos preguiça, não fazermos aos outros o que não queremos que façam a nós; sabermos que a vida é Causa e Efeito e que tudo ao nosso redor está carregado de energia.
Cabe a nós optarmos pela qualidade desta energia: se nos prendemos a coisas materiais, fazendo comentários desabonadores ou tentando burlar os outros, fica evidente que produzimos má energia. E é com ela que iremos conviver deste momento em diante.
Se nos concentramos em buscar e aprender o certo, estaremos agindo de forma correta e respeitando o outro na mesma intensidade com que queremos ser respeitados. Produziremos boa energia.
Acredite: é simples assim.
Se sabemos que NINGUÉM gosta de ser esperado... por que, então, se fazer esperar? Só porque é "usual, bonito e charmoso" chegar depois da hora marcada?
Ora, quem acha isso correto é pessoa sem conteúdo, fútil e sem noção... Estaremos produzindo uma péssima energia e será com ela que estaremos vivendo as horas subsequentes.

Ser melhor começa sempre por entendermos adequadamente o que significa SER.
Os textos anteriores nos ajudam a entender isso. Mostram que é um processo complicado e demorado para se construir um SER nesta existência terrena.
É mais fácil simplesmente ESTAR. Porque assim eu me "enturmo" no meio dos que nada fazem e nada crescem.
Adapto-me ao inútil e inútil fico.
Sou da balada porque lá ninguém exige coisa alguma.
Nada sei, portanto, nada sou.
É isso que você quer para a sua vida? Aqui não existe a resposta TALVEZ. Ou é ou não é!
Todas as vezes que você se esquece de cuidar de si, alguém o faz em seu lugar.
Todas as vezes que você se importar com o que os outros pensam a seu respeito e se esquecer que você é o primeiro que deve pensar nisso... irá produzir uma péssima energia para Você mesmo... Um caminho aberto para a futilidade ou a depressão!
Ser melhor, portanto, depende da forma como você, eu, nós todos, encaramos as nossas dificuldades e o que efetivamente aprendemos com elas.
Ser melhor -sempre-, depende da maneira como se interpretam os problemas que mais se repetem à nossa volta. E que continuarão acontecendo até que assimilemos o que precisamos aprender...
Ser melhor jamais será conseguido pagando um alto preço financeiro para chegar lá. É preciso garra, determinação, não julgar, saber ouvir, saber falar e saber esperar.
E, acima de tudo, reconhecer que somos reféns da energia que produzimos em nossa volta.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Filhos são aprendizado!!



FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais. Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jovens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.

Augusto Cury

terça-feira, 17 de maio de 2011

Conquistas


O SUCESSO

Não existe fórmula única para o sucesso, pois há diversos caminhos para se chegar lá. Você já deve ter ouvido isso diversas vezes, mas sempre vale a pena lembrar: há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam.

Se você desistir, restará sempre a dúvida do "se". Nem sempre é possível conseguir da primeira vez, e isso não representa motivos para a desistência pura e simples.

Só erra quem tenta e a melhor forma de aprendizado é por meio da análise e entendimento dos próprios erros. Aprendemos muito mais com os erros do que com os acertos, mesmo porque sempre quando acertamos tocamos em frente e não damos conta do caminho que utilizamos para conseguir acertar.

Lembre-se de que quem bate esquece, quem apanha não esquece jamais, e vai sempre se lembrar do tombo ou da surra que levou e, principalmente, recordar-se-á da forma, dos atores e demais condicionantes do cenário em que o erro aconteceu.

Os alpinistas quando escalam uma montanha, os exploradores quando entram em uma caverna e os navegantes de mares abertos sempre registram o caminho trilhado para saber o que terão de fazer na viagem de retorno, ou para empreenderem uma nova viagem.

O mesmo se aplica em nossas vidas. É importante conhecer o caminho do sucesso e registrá-lo para repeti-lo novamente.

Boa sorte na conquista de sua liberdade!

Luiz Roberto Carnier.
Adaptação do livro: "Marketing Silencioso - Quando a Propaganda Não é a Alma do Negócio".

terça-feira, 10 de maio de 2011

FELIZ DA VIDA!!!


"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade."

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Agradecendo por mais um ano de aprendizado


Quebrando os Condicionamentos

Elisabeth Cavalcante

O crescimento interior é o maior desafio da vida. Por essa razão, muitos preferem continuar no estágio imaturo, apoiados em muletas, que tanto podem ser outros seres humanos, como as ilusões em que a mente lhes faz acreditar.

Uma das principais a que se apegam, é a de que não possuem a força necessária para se transformarem, pois são fracos e incapazes. Muitas vezes estas foram frases ouvidas durante o seu desenvolvimento e, por essa razão se transformaram em crenças, que foram incorporadas como verdades absolutas.

Quebrar estes condicionamentos a que todos fomos expostos, não é fácil, pois exige muita determinação e coragem. E, principalmente, uma disposição inabalável de ser feliz.

Se você acredita plenamente que tem este direito, e o considera algo que ninguém pode lhe roubar, certamente terá toda a energia necessária para conquistá-lo.

Muitas pessoas acreditam que felicidade é uma espécie de troféu, que somente alguns vieram qualificados para conquistar. Mas, é possível, sim, para qualquer ser humano, vivenciar um estado interior de alegria, independente dos julgamentos exteriores.

Ele precisa direcionar o seu olhar em outra direção, para dentro de si, onde encontrará a fonte original de harmonia e paz que todos trouxemos quando chegamos ao mundo.

Ela está sempre presente, mas é sufocada pelas falsas verdades que nos foram impostas e que nós, inconscientemente, assimilamos. Agora é preciso que façamos o caminho de volta, libertando-nos dos condicionamentos para que possamos encontrar nossa face original.

"Depende de cada pessoa o que ela gostaria de fazer com a sua vida. A vida não é preordenada. Ela é uma oportunidade. O que você fará com ela depende de você. Essa liberdade é a prova de que você é uma alma, essa liberdade é a dignidade de você ser uma alma.
Ter uma alma significa que você tem o poder de escolher o que você quer fazer. E a coisa interessante é que você pode ter passado por alguns atos e situações milhares de vezes e, ainda assim, você pode sair fora disso, livrar-se disso, neste exato momento, se você assim decidir.
Mas o que acontece é que a mente tem a tendência de seguir o curso que oferece a menor resistência.
...Religiosidade é a capacidade de decidir. É um esforço para fazer com que as coisas aconteçam diferentemente de como têm acontecido sempre. É uma escolha, uma determinação. Repetir o que tem acontecido sempre até ontem, pode ser evitado através dessa compreensão".
Osho, Inner War and Peace

sábado, 7 de maio de 2011

Mãezinha feliz!!


Eternamente Mãe

MÃE...
que na presença constante me ensinou
na pureza do seu coração a vislumbrar
caminhos...

MÃE...
dos primeiros passos, das primeiras
palavras...

MÃE...
do amor sem dimensão, de cada momento,
dos atos de cada capítulo de minha vida
não ensaiados, mas vividos em cada
emoção...

MÃE...
da conversa no quintal, do acalanto do
meu sono aquecido de amor, aninhada
em seu coração...


MÃE ...
do abraço, do beijo que levo na
lembrança...

MÃE...
é você que me inspira a caminhar...

MÃE...
a presença de cada passo que o
tempo não apaga: por mais longo
e escuro que seja o caminho, haverá
sempre um horizonte...

MÃE...
Mulher a quem devemos a vida,
que merece o nosso respeito,
nossa gratidão e nosso afeto.

Autor Desconhecido

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Proteção para nossos filhos


Pais de bem com a espiritualidade, filhos de bem com a vida

Adília Belotti

A gente sabe tudo sobre educação de crianças, psicologia infantil, comportamento de adolescentes, não é? Está tudo ao alcance da mão. Basta um clique (literalmente) e um universo inacreditável de informações cai no nosso colo.
E lá ficamos nós, engolidos em perplexidade, perguntando: "Afinal, com tantos recursos, com tanta informação, por que a gente não acerta sempre? Por que temos essa sensação de que alguma coisa saiu errada?

Filmes como Kids (lembra desse?) ou como um outro que meu filho de 18 me fez assistir, "Réquiem" para um sonho, mostram crianças e jovens jogados em um mundo sempre muito escuro e do qual eles mal se dão conta, tão intoxicados pelas drogas e pelo escapismo mais brutal. Como foi que aqueles bebês risonhos cresceram para ficar assim? Onde foi que perdemos contato com eles?

Ninguém discute que somos todos bem-intencionadas criaturas que procuram dar o melhor para seus filhos. Então o que é que pode estar faltando? Para alguns estudiosos, a resposta é clara: no afã de prover os filhos com tanto conhecimento e tantos cursos, brinquedos, treinos, aparelhos, idiomas, os pais esqueceram de olhar para dentro de suas crianças e enxergá-las como verdadeiramente são: seres espirituais.

Nessa linha de pensamento, Mimi Doe, uma especialista em educação e autora de vários livros e de programas infantis não-violentos para a televisão, faz uma afirmação inspiradora: "A espiritualidade é a base a partir da qual nascem a auto-estima, os valores, a ética e a sensação de fazer parte de algo. É a espiritualidade que determina o sentido e o significado da vida". Bingo!

Outros estudiosos fazem eco. Spiritual Parenting (uma expressãozinha difícil de traduzir, mas que significaria algo como paternidade/maternidade espiritual), é uma idéia que abre muitas possibilidades e já aportou por essas nossas bandas, alguns textos publicados em português.

Peguei o livro de Mimi Doe para ler, confesso, com um pouco de desconfiança (detesto livros de fórmulas prontas, são um insulto para a nossa inteligência!).
Não fiquei nada decepcionada. Ao contrário, o livro é cheio de idéias para a gente resgatar o caráter sagrado dessa tarefa tão antiga que é criar filhos.

Houve um tempo em que nossos filhos eram nossa única garantia de imortalidade. Através deles, nos sentíamos projetados para o futuro, elos de uma cadeia sem fim. Os gestos repetidos, os ensinamentos, os exemplos, as histórias contadas, as receitas, as festas, as tradições, tudo era parte de um legado que transmitíamos às crianças, mas que, na verdade, não nos pertencia.
Os pais eram uma ponte entre o passado e o futuro. E criar filhos era transmitir a herança da espécie, da melhor forma possível, porque cada um dos nossos atos era apenas um movimento na grande dança do universo.

A proposta de Mimi é resgatar esse sentimento de que educar filhos pode ser, ainda hoje, um verdadeiro milagre. Não, não é nada esotérico, nem específico dessa ou daquela religião. Ao contrário, abrir um espaço para a espiritualidade na relação com as crianças é fazer coisas simples, como criar um ambiente agradável e receptivo na hora do jantar ou marcar um dia por mês para um "estar em família" diferente. Juntos, talvez você e ele se animem a aprender a meditar, a valorizar a bondade e a compaixão através das boas ações, a tirar da gaveta aquela idéia de participar de um projeto comunitário.

Uma outra idéia importante: deixar que nossos pequenos nos inspirem. Eles são naturalmente conectados com essa forma de espiritualidade. E se estivermos mais atentos, podemos aprender muito com a sua poderosa intuição.

Hugh Prather, um outro autor, confirma que essa é a primeira regra de ouro para quem quer se tornar um pai (ou mãe) mais espiritual: as crianças estão próximas de Deus e podem nos ajudar muito a encontrá-lo. Isso não quer dizer que elas não precisem de disciplina, de orientação ou de firmeza. Mas significa que ser pais não nos torna automaticamente sábios e que devemos ir com calma antes de achar que sabemos sempre o que é melhor para as crianças. Na verdade, nós apenas percorremos juntos a mesma estrada e fomos os escolhidos para a posição de guias não por sermos superiores, mas porque conhecemos melhor o mundo. Só por isso. Do ponto de vista de Deus, esse bebê que você segura com tanto cuidado, pode ser tão sábio quanto você, mesmo que seja sua a função de amamentá-lo e de cuidar dele até que ele possa fazer isso sozinho.

Vamos conversar mais sobre isso qualquer horinha, mas, por hoje, pincei algumas idéias do livro de Mimi Doe para compartilhar com você.

1. Deixe de lado os seus velhos programas de educação, os erros cometidos por seus pais, os "deveres" e "obrigações" que foram se infiltrando no seu jeito de educar. Você é você mesmo e seu filho é ele mesmo. Vocês dois foram reunidos por Deus por algum motivo. Acredite, você e seu pequeno foram, literalmente, feitos um para o outro.

2. Ensine seu filho a desenvolver a concentração no pensar. Use como exemplo uma lanterna ou um foco de luz cortando a escuridão. Os pensamentos dele são como esse raio de luz atravessando o universo, juntando e iluminando os seus desejos. Essa imagem vai ajudar seu filho a entender que nossos pensamentos podem provocar grandes mudanças na nossa vida.

3. Busque o maravilhoso fora do trivial. Celebre junto com seu filho os fatos admiráveis de cada dia. Invente rituais, motivos para celebrar, encha sua casa com música, dance, caminhe na chuva. Se faltarem idéias, tome emprestadas algumas fantasias de seu filho. Com certeza ele vai adorar compartilhar esses tesouros com você.

4. As palavras são importantes. Use-as com cuidado. Em geral, elas refletem nosso jeito de estar no mundo. Institua em sua casa a regra de não permitir rebaixamentos nem zombarias. O deboche é um meio seguro de arrasar o espírito.

5. Faça de cada dia um novo começo. Por pior que tenha sido o dia de hoje, amanhã é um novo dia e ninguém sabe ou pode garantir o que ele vai trazer. Dê de presente para seu filho um dia cheio de possibilidades, um dia sagrado. Um dia para ser saboreado minuto a minuto, intensamente.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Velocidade máximaaaaa...rsrs


Um meio ou uma desculpa?

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores, pois...

Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.

Roberto Shinyashiki

quarta-feira, 27 de abril de 2011

TAtoo!!:)


Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega
Mas não lava
Chico Buarque

terça-feira, 26 de abril de 2011

STRIP-TEASE!! Sou toda sua...



Strip-Tease



Chegou no apartamento dele por volta das seis da tarde e sentia um nervosismo fora do comum. Antes de entrar, pensou mais uma vez no que estava por fazer. Seria sua primeira vez. Já havia roído as unhas de ambas as mãos. Não podia mais voltar atrás. Tocou a campainha e ele, ansioso do outro lado da porta, não levou mais do que dois segundos para atender.

Ele perguntou se ela queria beber alguma coisa, ela não quis. Ele perguntou se ela queria sentar, ela recusou. Ele perguntou o que poderia fazer por ela. A resposta: sem preliminares. Quero que você me escute, simplesmente.
Então ela começou a se despir como nunca havia feito antes.

Primeiro tirou a máscara: "Eu tenho feito de conta que você não me interessa muito, mas não é verdade. Você é a pessoa mais especial que já conheci. Não por ser bonito ou por pensar como eu sobre tantas coisas, mas por algo maior e mais profundo do que aparência e afinidade. Ser correspondida é o que menos me importa no momento: preciso dizer o que sinto".

Então ela desfez-se da arrogância: "Nem sei com que pernas cheguei até sua casa, achei que não teria coragem. Mas agora que estou aqui, preciso que você saiba que cada música que toca é com você que ouço, cada palavra que leio é com você que reparto, cada deslumbramento que tenho é com você que sinto. Você está entranhado no que sou, virou parte da minha história."

Era o pudor sendo desabotoado: "Eu beijo espelhos, abraço almofadas, faço carinho em mim mesma tendo você no pensamento, e mesmo quando as coisas que faço são menos importantes, como ler uma revista ou lavar uma meia, é em sua companhia que estou".

Retirava o medo: "Eu não sou melhor ou pior do que ninguém, sou apenas alguém que está aprendendo a lidar com o amor, sinto que ele existe, sinto que é forte e sinto que é aquilo que todos procuram. Encontrei".

Por fim, a última peça caía, deixando-a nua
"Eu gostaria de viver com você, mas não foi por isso que vim. A intenção é unicamente deixá-lo saber que é amado e deixá-lo pensar a respeito, que amor não é coisa que se retribua de imediato, apenas para ser gentil. Se um dia eu for amada do mesmo modo por você, me avise que eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui".

E saiu do apartamento sentindo-se mais mulher do que nunca.


Martha Medeiros

domingo, 24 de abril de 2011

PÁSCOA FELIZZZZZZ!!!


Amar

Procure me amar quando eu menos merecer, porque é quando eu mais preciso

Falamos à beça de amor. Apesar das nossas singularidades, temos pelo menos esse desejo em comum: queremos amar e ser amados. Amados, de preferência, com o requinte da incondicionalidade. Na celebração das nossas conquistas e na constatação dos nossos fracassos. No apogeu do nosso vigor e no tempo do nosso abatimento. No momento da nossa alegria e no alvorecer da nossa dor. Na prática das nossas virtudes e no embaraço das nossas falhas. Mas não é preciso viver muito para percebermos nos nossos gestos e nos alheios que não é assim que costuma acontecer.

Temos facilidade para amar o outro nos seus tempos de harmonia. Quando realiza. Quando progride. Quando sua vida está organizada e seu coração está contente. Quando não há inabilidade alguma na nossa relação. Quando ele não nos desconcerta. Quando não denuncia a nossa própria limitação. A nossa própria confusão. A nossa própria dor. Fácil amar o outro aparentemente pronto. Aparentemente inteiro. Aparentemente estável. Que quando sofre não faz ruído algum.

Fácil amar aqueles que parecem ter criado, ao longo da vida, um tipo de máscara que lhes permite ter a mesma cara quando o time ganha e quando o cachorro morre. Fácil amar quem não demonstra experimentar aqueles sentimentos que parecem politicamente incorretos nos outros, embora costumem ser justificáveis em nós. Fácil amar quando somos ouvidos mais do que nos permitimos ouvir. Fácil amar aqueles que vivem noites terríveis, mas na manhã seguinte se apresentam sem olheiras, a maquiagem perfeita, a barba atualizada.

É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado. Nos cafés, após o cinema, quando se pode filosofar sobre o enredo e as personagens com fluência, um bom cappuccino e pão de queijo quentinho. Nos corredores dos shoppings, quando se divide os novos sonhos de consumo, imediato ou futuro. É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nos encontros erotizados, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.

Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. E fala o tempo todo do seu drama com a mesma mágoa. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando até a própria alma parece haver se retirado.

Difícil é amar quando já não encontramos motivos que justifiquem o nosso amor, acostumados que estamos a achar que o amor precisa estar sempre acompanhado de explicação. Difícil amar quando parece existir somente apesar de. Quando a dor do outro é tão intensa que a gente não sabe o que fazer para ajudar. Quando a sombra se revela e a noite se apresenta muito longa. Quando o frio é tão medonho que nem os prazeres mais legítimos oferecem algum calor. Quando ele parece ter desistido principalmente dele próprio.

Difícil é amar quando o outro nos inquieta. Quando os seus medos denunciam os nossos e põem em risco o propósito que muitas vezes alimentamos de não demonstrar fragilidade. Quando a exibição das suas dores expõe, de alguma forma, também as nossas, as conhecidas e as anônimas. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, para caminhar ao seu encontro.

Difícil é amar quando o outro repete o filme incontáveis vezes e a gente não aguenta mais a trilha sonora. Quando se enreda nos vícios da forma mais grosseira e caminha pela vida como uma estrela doída que ignora o próprio brilho. Quando se tranca na própria tristeza com o aparente conforto de quem passa um feriadão à beira-mar. Quando sua autoestima chega a um nível tão lastimável que, com sutileza ou não, afasta as pessoas que acreditam nele. Quando parece que nós também estamos incluídos nesse grupo.

Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja o tempo em que o outro mais precise se sentir amado. Para entender, basta abrirmos os olhos para dentro e lembrar das fases em que, por mais que quiséssemos, também não conseguíamos nos amar. A empatia pode ser uma grande aliada do amor.

Ana Jácomo

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Song, sing, song!!!!


Música para Bebés
Por Catarina Teixeira (Artigo publicado na revista Flor de Lótus)
A música faz parte da vida do Homem desde tempos imemoriais, e está intimamente ligada ao bem-estar físico, mental, emocional e espiritual, mas só nas últimas décadas, graças ao interesse da comunidade científica, se conseguiu perceber a real influência dos sons, tons e vibrações no nosso desenvolvimento e evolução.
Desde sempre, e nas mais variadas culturas, é costume a mãe cantar canções de embalar ao seu bebé, quer esteja ainda dentro do útero, ou já tenha nascido. Crê-se que esses primeiros sons, essas harmonias cantadas ao bebé durante a gestação, eram as primeiras lições de linguagem, e os primeiros laços emocionais estabelecidos entre mãe e filho. Hoje em dia as investigações e estudos levados a cabo sobre a audição pré-natal, mostram-nos muito mais sobre o misterioso mundo da vida intra-uterina.
A par do tacto, do paladar e do cheiro, a audição é um dos sentidos que se desenvolve dentro do útero da mãe, e que tem um papel muito importante na ligação do bebé com o mundo exterior. Os bebés conseguem ouvir em pleno a partir do 5º mês de gestação, é através deste sentido que terão o seu primeiro contacto com o mundo fora do ventre, e com a voz da mãe e do pai.
O ambiente intra-uterino vai afectar profundamente o desenvolvimento da personalidade e do cérebro do bebé, uma vez que no momento do nascimento ele já tem todos os neurónios em funcionamento, e já partilhou uma série de experiências e memórias com os progenitores. Isto significa que o desenvolvimento cerebral começa ainda dentro do ventre, e que, com o estímulo certo, podemos melhorá-lo.
Inúmeros estudos concluem que ouvir música dentro do útero e nos primeiros anos de vida, ajuda a estimular o cérebro, o desenvolvimento educacional e emocional, melhora a saúde, acalma, tranquiliza, e fortalece os laços familiares.
Após o nascimento, os bebés que ouviram música estimulante durante a gestação reagem de diversas formas quando ouvem músicas ou sons familiares: viram a cabeça na direcção do som, ficam quietos e atentos, alteram a expressão facial, chegando mesmo a sorrir, e chucham com mais energia. O ritmo cardíaco diminui, a respiração torna-se mais regular, e o abdómen relaxa. O choro acalma, e o bebé descontrai de uma forma geral. Isto acontece porque os bebés recordam os sons que ouviram com mais frequência durante o período de gestação ao longo do primeiro ano de vida.
Nos primeiros tempos após o nascimento, a música pode também desempenhar um papel muito importante na adaptação do bebé ao seu novo ambiente, fazendo-o recordar-se da sensação de segurança e confiança que sentia dentro do ventre, tranquilizando-o e acalmando-o. E um bebé tranquilo é um bebé feliz.
Catarina Teixeira
Zen Babies
music@zen-babies.com

terça-feira, 19 de abril de 2011

THE SPIRIT CARRIES ON


O Espírito Segue
11) Cena Oito: O Espírito Segue (06:38)
- John Petrucci

[Present]
[Nicholas:]
De onde nós viemos?
Porque estamos aqui?
Para onde nós vamos quando morremos?
O que há além
E o que havia antes?
Alguma coisa é certa na vida?

Eles dizem, "A vida é muito curta"
"O aqui e o agora"
e "Você só tem uma chance"
Mas poderia haver mais,
Eu vivi antes?
Ou isso seria tudo que nós temos?

Se eu morresse amanhã
Eu estaria bem
Porque eu acredito
Que após nós morrermos
Que o espírito segue

Eu costumava ter medo da morte
Eu costumava achar que a morte era o fim
Mas isso foi antes
Eu não estou mais assustado
Eu sei que minha alma transcenderá

Eu posso nunca encontrar as respostas
Eu posso nunca entender por quê
Eu posso nunca provar
O que eu sei ser verdade
Mas eu sei que eu ainda tenho que tentar

Se eu morresse amanhã
Eu estaria bem
Porque eu acredito
Que após nós morrermos
Que o espírito segue

[Victoria:]
"Siga adiante, seja bravo
Não chore no meu túmulo
Porque eu não estou mais aqui
Mas por favor nunca deixe
Suas lembranças de mim desaparecerem"

[Nicholas:]
Seguro na luz que me rodeia
Livre do medo e da dor
Minha mente questionadora
Tem me ajudado a achar
O significado na minha vida de novo
Victoria é real
Eu finalmente sinto
Em paz com a garota nos meus sonhos
E agora que eu estou aqui
Está perfeitamente claro
Eu descobri o que tudo isso significa

Se eu morresse amanhã
Eu estaria bem
Porque eu acredito
Que após nós morrermos
Que o espírito segue

segunda-feira, 18 de abril de 2011

I MISS YOU


Hoje aconteceu!
Depois de uma noite com um sonho confuso, aflitivo e sei lá, muitas coisas passando de um lado para o outro.
Deu uma vontade, bateu uma saudade, veio uma sensação. O que fazer em meio aos sentimentos conturbados. De manhã caminhei para ver se aquela saudade iria embora. Quer saber?
Ela vai e volta. Fixa no meu pensamento, às vezes tenho a sensação de que nunca mais vai embora.
Sou movida a músicas!
Cheiros me remetem a lugares, pessoas, situações...tudo.
Abraços, beijos, deja vú...Amo!
Me invade então, deixa essa sensação preencher algo que está aflorando!!
Fecho os olhos e sinto tudo!
Apenas um desabafo!!

|...Why is this other life
Haunting me every day
I'd break through to the other side
If only I'd find the way

Something's awfully familiar
The feeling's so hard to shake
Could I have lived in that other world
It's a link that I'm destined to make

I'm still searching but I don't know what for
The missing key to unlock my mind's door

Today I am searching for it
A feeling that won't go away
Today I am searching for
The only one I know
Trying to break free

I just can't help myself
I'm feeling like I'm going out of my head
Tears my soul into two
I'm not the one I thought I always knew

I just can't help myself
I'm feeling like I'm going out of my head
Uncanny, Strange Deja Vu
But I don't mind- I hope to find the truth...|
(DREAM THEATER)

Envelhecer sem medo de viver e ser felizzzzzz...


EXTRAÍDO DO SITE BOLSA DE MULHER:


"Como a morte, envelhecer é inevitável. Mesmo assim, ver a pele ganhar rugas e o corpo perder a mobilidade pode causar um sofrimento profundo. Mas aprender a conviver com o passar dos anos traz, além de amadurecimento, felicidade.


Por Laura Jeunon • 13/05/2005


A única certeza que existe na vida é a morte. Quem nunca ouviu alguém fazer essa sábia afirmação? Ou, então, quem não se lembra daquela frase que aprendemos - no primário, talvez – que diz que os animais nascem, crescem, se reproduzem e morrem? Essas duas sentenças mostram que as pessoas têm consciência do destino inevitável de todos os seres humanos. Entretanto, não basta saber que envelhecer faz parte do percurso da vida.
Numa sociedade regida pela lógica capitalista de que o novo é sempre melhor, tornar-se velho é praticamente um tabu. E a preciosa maturidade – que aflora somente quando as pernas já não têm a mesma firmeza – não é valorizada a ponto de fazer as últimas fases da vida serem ainda melhores. Deveria mesmo ser assim?Se até quem é jovem precisa lutar para se encaixar nos padrões de beleza atuais, quando a idade vai chegando, a cobrança é ainda maior.
A mãe de Renata C. Almeida era de parar o trânsito quando era moça. "Minha mãe era o maior mulherão, o modelo de beleza na época. Tinha bundão e cinturinha fina. Na rua, ela era confundida com a Martha Rocha, a miss", conta a filha. Hoje com 73, a mãe de Renata desenvolveu algumas estratégias para ganhar ares de mais nova. “Ela prefere ficar um pouco mais cheinha, porque quando emagrece o rosto afina muito e ela fica com cara de quem está doente, aparentando mais idade. Ela também usa roupas jovens, coloridas, sandálias modernas, não para parecer garotinha, mas porque é vaidosa. Sempre foi! Ela sabe se cuidar e se valorizar”, assegura Renata.Sem dúvida, cuidar do corpo e procurar estar sempre bonita é uma maneira de amenizar a sensação de envelhecimento e, principalmente, estar bem consigo mesma.


O problema é quando a vaidade torna-se uma obsessão. Mulheres que fazem uma plástica atrás da outra, por exemplo, provavelmente escondem uma grande angústia. “Casos como esse evidenciam uma imaturidade para lidar com estas novas etapas da vida. Um medo, por vezes infantil, de perder seu valor. É comum encontrarmos isso em mulheres que não conseguiram desenvolver bem seu papel enquanto ser feminino e acabam baseando a sua identidade quase que exclusivamente em sua aparência”, explica a psicóloga Ângela K. Marigny.Isso não significa que a preocupação em ver que o corpo já não é mais o mesmo dos tempos “áureos” – como se diz – não seja normal. “O novo sempre causou medo nos seres humanos. Assim é com a velhice, uma nova fase na vida, que devemos primeiro conhecer, para depois aprendermos a lidar com ela da melhor maneira possível”, orienta Ângela.


Segundo Carlos Bein, também psicólogo, a preocupação com o envelhecimento faz parte de um instinto de conservação presente nos humanos, que faz com que a morte assuste. “Contemplar o avanço da velhice no espelho, faz-nos lembrar que o nosso momento final vai se aproximando. Às vezes leva a pessoa a questionar erros cometidos no passado e querer recuperar o tempo perdido. Há também a perda de aptidões físicas e psíquicas, o corpo não agüenta o que agüentava na juventude, a memória falha, assim como o desempenho sexual. E, sem dúvida, tudo piora se o entorno cultural devolve uma imagem negativa da pessoa idosa e ignora os valores que vão se adquirindo com o transcorrer dos anos”, argumenta o psicólogo.


Será, então, que a maioria das pessoas tem enxergado a velhice de uma maneira distorcida? “A nossa sociedade está cada vez mais dominada pelas relações mercantis. A produção industrial valoriza a mão-de-obra jovem, porque ela tem menos problema de saúde, resiste mais à fadiga, exige menor salário, tem conhecimentos mais atualizados e mais facilidade de se adaptar a mudanças. E se o mercado valoriza mais o jovem, isso se traduz na desvalorização das pessoas de mais idade”, deduz Carlos Bein.


Só que nem sempre foi assim, pode acreditar. “Em outros momentos históricos e em outras culturas, era atribuído um valor à figura do homem e da mulher idosa que raramente lhes é outorgado hoje em dia”, garante ele.Se, por um lado, o passar dos anos prejudica a forma física, por outro, é somente o acúmulo de experiências que enriquece a mente. “O equilíbrio, ponderação e tranqüilidade que a idade traz são qualidades que muitas pessoas almejam”, afirma Ângela.


A dentista Áurea Maria de Souza, de 54 anos, assegura que não trocaria a idade dela pela de sua filha, que tem 22 aninhos. “É horrível, sim, ver o corpo definhando. Mas sinto com muita força como a idade me fez bem. Talvez porque tive uma história muito atrapalhada, vivi muita ansiedade, depressão e angústia na juventude. Sei o lado negro da vida e só quem me tirou dele foi a minha maturidade. As coisas se arrumam dentro da gente, você aceita melhor os seus limites. Perde no físico, mas ganha no espírito”, diz ela, lembrando que o amadurecimento é um processo lento e que não cessa nunca. “Somente ao longo do tempo é que conseguimos refletir. Amadurecer te traz paz em relação ao mundo e as pessoas. Eu ainda sonho em conseguir superar meus traumas, em criar sabedoria, em poder ser útil para os meus filhos e futuros netos”, confessa Áurea.


Assim como a morte, envelhecer é inevitável. Saber aceitar essa condição é um dos maiores segredos para ter felicidade quando a juventude já deu adeus há tempos. Se não, a pessoa acaba passando toda a segunda metade da vida na angústia de não poder voltar a desfilar na praia com aquele biquíni que mal cabia na palma da mão. Se você se encaixa nesse perfil, saiba que sempre é tempo de mudar. “O primeiro passo é tentar colocar os valores sociais em segundo plano e mergulhar no próprio interior a procura da verdade pessoal. Existe no ser humano uma capacidade natural para envelhecer de um modo harmônico.
Na medida em que essa capacidade é cultivada, a pessoa começa a se sentir melhor com ela mesma. Por sua vez, quem está ao redor também se sente melhor com ela, produzindo um fluir de energias que faz com que a autoconfiança aumente cada vez mais”, conclui Carlos Bein."

domingo, 17 de abril de 2011

Você é tudo de bom!!!


Tudo começa com bons pensamentos...

por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br


De fato tudo na vida começa com bons pensamentos, mas, e como as coisas terminam?
Para esta pergunta cabem muitas respostas, pois o desenrolar da vida depende de cada um de nós, das nossas atitudes diárias e também do nosso karma que nos coloca para vivenciar as mais diversas situações que semeamos como escolhas e pendências de vidas passadas.

Ainda hoje, depois de tantos anos atendendo fico impressionada como as pessoas repetem os padrões, como a vida presente da maioria dos meus clientes é um reflexo de suas vidas passadas. Em princípio, pensava como a maioria na ação e na reação, num raciocínio básico. Se fiz alguma coisa tenho que pagar pelo mal feito. Mas descobri que existem importantes nuances dessa lei. Uma das nuances acontece quando o indivíduo fica preso às suas crenças negativas e mesmo depois de já ter se penitenciado de ações ruins do passado como, por exemplo, ter sido um guerreiro e arruinado famílias, tendo causado para si a experiência de não se sentir aceito pela sua família ou de ser privado da companhia de pessoas amorosas e boas, não consegue se livrar desse condicionamento.

Sempre coloco esse pensamento para meu cliente: Ok, amigo, você já viveu isso e, agora, por que não continuar de outra forma, por que não se abrir para outras experiências? Mesmo nessa vida, você não muda o passado. Se por acaso não teve uma infância feliz, você não pode retornar e fazer de novo. Mas você pode perdoar seus pais, você pode criar para si mesmo relacionamentos com mais compreensão e amor. Pois muitas vezes a herança dessa existência pode ser negada. Por que você vai carregar com você as memórias de um pai cruel, bêbado ou de uma mãe cheia de críticas e mal humor? Você não precisa imitá-los, nem guardar a revolta pensando na pobre criança indefesa que você foi um dia.

Na realidade, o sofrimento causa marcas no corpo emocional e a alma inconsciente fica vivendo e revivendo os fatos desta e de outras vidas, ficamos vibrando nossas incertezas e seguimos vida afora usando os poucos recursos emocionais que aprendemos. Se meu pai gerou em mim sentimento de abandono, vou passar a vida inteira sem acreditar nas pessoas?

Não precisa ser assim. Somos fortes, somos seres de luz. Quando percebemos que estamos negativos, pesados, com pena de nós mesmos pelas tristezas da vida, precisamos mudar e, ao mesmo tempo, não colocar nos outros a nossa felicidade. As pessoas podem participar da nossa vida, mas não devem carregar o peso dessa responsabilidade. E em todas as nossas relações a forma de cada um agir terá enorme poder.

Se você está carente, cuidado, não releve as atitudes do parceiro, não feche os olhos para o que a vida está mostrando. Porque muitas vezes quando estamos infelizes com nossa caminhada criamos salvadores, damos poder a outras pessoas e outras situações. Tipo: Se conseguir esse trabalho, tudo será diferente. Se essa pessoa me amar serei feliz. Se me casar e constituir família, encontrarei felicidade. Na verdade, tudo isso é muito bom, mas dependerá das pessoas envolvidas fazer a vida dar certo. Algumas coisas dependerão de você mas, outras não.

Assim, comece sua história com bons pensamentos e tente com discernimento manter-se assim.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Te empurrando contra a parede...rsrsrs


Born to be Wild
Get your motor running
Head out on the highway
Lookin' for adventure
In whatever comes our way

Yeah, darlin', gonna make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once and
Explode into space

I like smoke and lightning
Heavy metal thunder
Racin' with the wind
And the feeling that I'm under

Yeah, darlin', gonna make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once and
Explode into space

Like a true nature's child
We were born, born to be wild
We can climb so high
I never want to die
Born to be wild
Born to be wild

Get your motor running
Head out on the highway
Lookin' for adventure
In whatever comes our way

Yeah, darlin', gonna make it happen
Take the world in a love embrace
Fire all of your guns at once and
Explode into space

Like a true nature's child
We were born, born to be wild
We can climb so high
I never want to die
Born to be wild
Born to be wild

AIMEE- OZZYYYYYYYYYY!!


Aimee
Tell me what do I do about it
When you break down and cry
I try to give you all my love and affection
Please believe me
I try
Oh Aimee
I know I've been unkind
I guess I wasn't much of a friend
Oh Aimee
Let's leave it all behind
Cause I'm gonna love you
I'm gonna love you
Im gonna love you ''Til the end

Aimee
There's so much you give me
So much to live for
When I'm feeling down
You just turn it around
And the pain Isn't there anymore
Oh Aimee
I know I've been unkind
I guess I wasn't much of a friend
Oh Yeah
Aimee
Let's leave it all behind
Cause I'll always love you
I'll always love you
I'll always love you "Til the end

Angel in the night
You'll be my angel in the night
Angel in the night
You'll be my angel in the night
Angel in the night
You'll be my angel in the night

Dont' ever tell me lies
Cause I'll always be your friend
And I'm gonna love you
I'm gonna love you
Im gonna love you 'Til the end

So tell me what do I do about it
When you break down and cry
I try to give you all my love and affection
Please believe me
I try
Oh Aimee
I know I've been unkind
I know I wasn't much of a friend
Oh Yeah
Aimee
Let's leave it all behind
Cause I'm gonna love you
I'm gonna love you
I'm gonna love you 'Til the end

Angel in the night
You'll be my angel in the night
Angel in the night
You'll be my angel in the night
Angel in the night
You'll be my angel in the night

Please be my angel in the night

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ONDE ESTIVER, EU TE AMO!


A difícil arte de amar ao próximo!
por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br

A arte de amar, habilidade humana que expressa, acima de tudo, sentimentos, mas também desejo e transcendência, é um aprendizado que o homem busca desde tempos imemoriais.

Durante a sua longa trajetória sobre a face da Terra, o ser inteligente confundiu amor com paixão e posse. Essa confusão permanece em pleno século 21, muito em função do principal vício do ego, que é o apego excessivo a si mesmo, em detrimento de interesses alheios, chamado egoísmo.

Em decorrência do egoísmo, surge o egocentrismo, ou seja, o eu observado como o centro da vida que acompanha o ser dotado de livre-arbítrio até os dias atuais, nublando a sua visão e limitando a percepção a respeito do amor.

A incompreensão do amor, fundamentada em fatores psíquicos e espirituais que se combinam, resultam no ser inseguro, carente, que procura no outrem a satisfação que não encontra em si mesmo.

Amar a si mesmo é tão difícil como amar ao próximo sem interesse de posse ou uso pessoal. No entanto, essa é a "regra" para amar e nos sentirmos, verdadeiramente, amados.

O desafio de aprender a amar, passa pelo exercício de desapego do eu e seus mais conhecidos vícios, o egoísmo e o orgulho, pois, conhecer a si mesmo é conhecer o outrem o suficiente para entender que somos todos iguais, tanto nas experiências de sofrimento e dor, quanto nas experiências de alegria e amor.

O desprendimento do eu, associado à sensação de igualdade é a energia que move os espíritos comprometidos com a caridade humana. A visão de amor além de nossas necessidades básicas ou narcísicas, representa um considerável avanço do espírito no sentido de seu amadurecimento. Estágio que alcançaram espíritos como Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá e Francisco de Assis, entre outros.

No âmbito do trabalho voluntário, tudo é válido quando a vontade é o amor que move as intenções. Nessas situações, de transparência e abnegação, a tarefa flui com a ajuda invisível da Fonte Universal.

Trabalhar em centros espiritualistas de cura, por exemplo, é uma das experiências mais gratificantes para aquele que busca o aprendizado do amor em outro nível. Lidar com os mais diversos casos que se apresentam nas cabines de atendimento, e praticar o amor ao próximo, intuído ou orientado pela invisível energia, é uma experiência inesquecível.

São médiuns professores, profissionais liberais, donas de casa, aposentados, estudantes, entre outros, que se reúnem em nome do Amor Maior para o atendimento dos mais variados casos, desde os mais simples aos mais complexos. Nas paredes das salas de atendimento, as imagens de Jesus Cristo e Bezerra de Menezes... e a presença "invisível" das equipes espirituais que orientam o trabalho mediúnico.

"Onde estiverem dois ou mais reunidos em meu nome, lá eu estarei" (Jesus Cristo).

Para compreendermos o amor na sua amplitude e completude, devemos praticar o amor não egóico, aquele que nos aproxima do outrem sem interesses que não seja o de ajudar. E no âmbito da caridade associado ao trabalho voluntário, à medida que vivenciamos a tarefa em prol do próximo ou de uma causa nobre, a difícil arte de amar passa a ser melhor compreendida e aplicada no dia a dia de nossas vidas. Tudo é uma questão de aprendizado e mérito.

O merecimento é o prêmio pelas pequenas conquistas do espírito em seu processo evolutivo. Nada muito diferente do que acontece na nossa experiência vital, quando atingimos metas após superar dificuldades encontradas pelo caminho.

E o prêmio para aquele que busca o aprendizado no amor, é o conhecimento adquirido com a prática fundamentada na humildade de servir. Bônus espiritual que lhe proporcionará um melhor nível de lucidez e discernimento em relação ao significado da vida.

Lucidez e discernimento que representam, a médio e longo prazo existencial, uma gama de benefícios, a começar pela conquista do equilíbrio psíquico-espiritual - a paz interior - que é a ferramenta de cura de nossas atávicas imperfeições...

Na teia da vida universal, somos um todo indivizível, e a arte de amar ao próximo como a nós mesmos, a maior conquista do espírito imortal.

domingo, 10 de abril de 2011

Quando o amor acontece...


Quando o amor acontece.

Quando o amor acontece…
A vida torna-se mais
suave e delicada.
O mundo ganha novas cores
tudo passa a ser belo
dentro de nós.
Porque o amor faz a vida ser o
sonho lindo de viver.



Quando o amor acontece…
O coração fica leve,
cheio de encantos,
a alma fica iluminada,
Porque o amor está lá,
fazendo a diferença dentro
do nosso ser.



Quando o amor acontece…
Ficamos com os que sonham,
porque a vida torna-se em
um sonho belo dentro da

realidade de viver o amor.



Quando o amor acontece…
Tudo fica abençoado,
porque o amor é divino para
a nossa vida,
ele é o dom maior que
temos dentro do
nosso coração.



Quando o amor acontece…
A emoção toma conta da
nossa vida, fazendo com

que a razão torne-se na

suavidade dentro
do nosso coração.



Quando o amor acontece…
O romantismo que
temos guardado dentro
de nós, aflora em nossa pele,
fazendo com que passemos a
sonhar acordados
com a beleza do amor.



Quando o amor acontece…
É nesse momento que
sabemos como somos
privilegiados pela vida,
porque o amor
nos escolheu para
amá-lo,
tornando a vida
o sonho
lindo de viver.



Você já o encontrou…?

Está vendo o seu rosto…?

Eu o vejo…e o seu rosto é

De uma beleza indescritível…

É a beleza do grande sentimento.

Ana Maria Marcondes

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Uni, duni...Eba!


Escolhas
Elisabeth Cavalcante

Um dos maiores entraves para que levemos uma vida de harmonia e paz é o medo de decidir. Quando se trata de fazer escolhas, muitos de nós sentem-se indecisos, confusos e temerosos de tomar a decisão errada.

Por que será que, na maioria das vezes, duvidamos de nossa capacidade de escolher o melhor caminho? Certamente, porque costumamos nos guiar pela mente, pois isto é o que nos foi ensinado que a razão é o unico mestre confiável.

Ocorre que nem sempre o que a razão determina é o que nos fará feliz. A maior parte das escolhas ditadas pela mente têm como fonte valores que nos foram impostos pelo mundo exterior. E se baseiam em sua maioria no medo, na tentativa de nos protegermos de que algo dê errado.

Então, quando nos guiamos por elas, o resultado pode ser desastroso, visto que tende a nos levar na direção contrária do que nosso coração deseja.
Como mudar este padrão de comportamento? A observação consciente é o único caminho.

Se aprendermos a nos manter alertas, seremos capazes de perceber quando a mente tentar nos direcionar para a insegurança e a sensação de ameaça, diante de uma escolha.

A diferença essencial entre aquele que toma atitudes conscientes e o que se guia apenas pelas regras alheias, é que o primeiro está disposto a pagar o preço que for preciso para seguir o seu coração.

O segundo precisa sempre de garantias antecipadas de que a opção que fará é a mais acertada. Mas, a certeza absoluta de que algo nos fará felizes, só virá a partir da experiência. Por mais que tentemos prever o resultado, nada é garantido antes que vivenciemos de modo real, concreto, uma situação.

Então, a saída é aprender a confiar em nosso insight, naquilo que nossa visão interior apontar como o que necessitamos para alcançar a felicidade. Mas, nenhum insight poderá ser percebido se estivermos tomados pela energia do medo. Ela bloqueia toda a qualquer capacidade de percebermos nossas intuições.

Confiar nesta percepção, sem se importar em querer seguir padrões impostos, é a unica forma de decidir sem que a dúvida esteja presente.
E, ainda que erremos, este erro não deve ser tomado como um fracasso, mas apenas como uma etapa em nosso permanente processo de aprendizado.

...."Revelação é a liberdade.... Insight é a liberdade: Você não precisa de nada, você simplesmente precisa de insight.

Você simplesmente tem que olhar para as coisas - como elas são, como funcionam, como funciona o desejo - que é tudo. Que isto seja muito, muito claro: que a percepção é a liberdade. Você não precisa lutar por liberdade, você só tem que olhar para as coisas, como elas funcionam. Como você tem vivido até agora, olhe para isto. Como você ainda está vivendo este momento, olhe para isto! ...

E quando a verdade aparece, ela transforma você. Isso é o que Jesus quer dizer quando diz: A verdade liberta, nada mais. - nem doutrinas, nem teorias, nem dogmas, nem escrituras. Só a verdade liberta.

Mas não se pergunte como obter a verdade. Se você coloca o 'como', você traz o desejo. O 'como' é o gerente de sua mente desejante. Ele sempre diz: 'Como? Como fazer isso? '

Não é uma questão de fazer. Basta vê-lo, basta ver a forma como ela é. Veja como sua mente continua a funcionar, como tem funcionado até agora..

"Insight é liberdade, clareza traz imparcialidade. Quando você é claro, você não precisa escolher, você escolhe só porque você está confuso.

Escolha é da confusão - "Devo ir por este caminho, ou por aquele, desta ou daquela maneira?" Você está confuso, você não pode ver, então você está oscilando....Devo meditar, não devo meditar? Se eu amo essa mulher, não devo amar essa mulher? Devo fazer nessa direção ou naquela direção?

Essas coisas existem porque você não tem clareza. E os seus assim chamados professores de religião, os seus assim chamados sacerdotes religiosos, seguem dizendo o que você deve fazer.

Isso não é obra de um verdadeiro mestre, são os pseudo-mestres. Você vai a eles com uma mente confusa, e você diz, 'eu tenho duas alternativas A e B. O que devo fazer? ' E eles dizem: 'Você faz um - um é certo, b está errada. " Eles não ajudam. Eles não lhe dão a claridade. Eles simplesmente lhe dão algo para se agarrar, lhe dão a noção de certo e errado.

...O mestre real nunca lhe dá alguma idéia de certo e errado, ele simplesmente dá uma idéia ....E isso é o Buda diz, estas foram suas últimas palavras quando estava saindo do mundo. Seus monges começaram a chorar e chorar. Ele disse: 'Chega de bobagem! Ouçam-me: Seja uma luz para si mesmo. Lembre-se, estas são minhas últimas palavras. Seja uma luz para si mesmo: ".

O que é essa luz? Essa clareza de ver as coisas. Se é morte, ver a morte. Se é amor, ver o amor. Se é a vida, ver a vida. Se for raiva, ver a raiva... se você tem a capacidade de ver as coisas, você será capaz de ver o óbvio. Uma vez que o óbvio seja conhecido como óbvio, a escolha desaparece.

Isso é o que Krishnamurti quer dizer quando ele diz: "Seja sem escolha. Mas você não pode ser sem escolha, você não pode escolher imparcialidade. Você não pode decidir um dia: 'Agora, a partir de agora vou ser sem escolha "- esta é uma escolha.

Imparcialidade não pode ser escolhida, o não desejo não pode ser desejado, o não-apego não pode ser praticado. Esta é a mensagem do Zen: Olhe para as coisas e o óbvio se revelará. E quando você sabe que esta é a porta e esta é a parede, você não precisa escolher para onde ir, vai até a porta. Você não pode colocar a pergunta: "Devo ir através da parede ou da porta? Você simplesmente vai através da porta".
OSHO
Zen: O Caminho do Paradoxo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Faxina geral


Faxina geral


Estava precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados. Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões. Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas, com bastante cuidado. Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras que nunca queria ter dito, mágoas, lembranças de um dia triste. Mas lá também havia coisas e boas. Aquela lua cor de prata, um pôr do sol, uma música. Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Aí, sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos daquilo que pensei ser amor; peguei palavras cheias de mágoas que estavam na prateleira de cima, e também joguei fora, no mesmo instante. Outras coisas que ainda me ferem, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, talvez as mande para o lixão. Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o Amor, a Alegria, os Sorrisos e a Fé. Arrumei com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar.

- Carlos Favaro Fanta

Tudo na mais santa paz...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Essa é a graça, não entender nada...hehe


Para entender os outros

Danuza Leão


Viver é complicado? É, um pouco. E como tornar a vida mais fácil? Entre outras coisas, aprendendo que todos nós temos um código e, quando passamos a conhecer o nosso, e o dos outros, tudo fica mais suave. Dentro da família podemos ter mãe, pai, dois irmãos, três tias, cinco primas, marido, filhos... É preciso entender o idioma de cada um para não viver num planeta em que cada pessoa fala uma língua diferente. Sabe quando você ouve no telefone a frase “então te ligo; quem sabe a gente vai jantar?”. Pois isso talvez queira dizer várias coisas: pode ser apenas uma desculpa para desligar o telefone, pois o assunto não está interessando; pode ser que a pessoa esteja esperando uma ligação e não queira ocupar a linha; pode ser que tenha começado o telejornal, e mais 300 razões diferentes, algumas inimagináveis. Os horários, por exemplo: um encontro marcado para nove da noite pode significar nove e meia; entre dez e meia e onze; e em alguns casos até nove horas mesmo. Agora, se você conseguir decodificar o idioma da pessoa, não vai se irritar de ficar esperando duas horas, porque já sabe que, quando ela diz nove, está querendo dizer onze, certo? São essas filigranas que desgastam a relação e você deve fazer todos os esforços para evitar que isso aconteça.
Um capítulo sujeito a muitos mal-entendidos é o do amor. Quando um homem diz “eu te amo”, é possível traduzir isso de umas 500 maneiras, só que as mulheres costumam ouvir sempre da mesma. A mais frequente é ele dizer um “eu te amo” e ela ouvir um “quero me casar com você”, sendo que a maior parte das vezes ele diz “eu te amo” querendo dizer “quero transar com você”. Complicado? Nem tanto; apenas uma questão de tradução. Essa declaração de amor pode também querer dizer que ele está te amando profundamente naquele momento, e não que esteja propondo fundar um lar. E dependendo de quantos copos de vinho ele tiver tomado, da luz e da música que estiver tocando, pode até pintar uma proposta de morarem juntos, o que não quer dizer que você deva levar ao pé da letra. E é melhor mesmo que não leve. Mas as mulheres adoram ser pedidas em casamento, e a qualquer sinal de vitória – porque é uma vitória – passam a amarrar a coisa. Costumam começar com um “na sua casa ou na minha?” e, dependendo, mais uma vez, de estarem na segunda ou terceira garrafa de vinho, dali meia hora ela já está falando na decoração, se vão usar o mesmo computador ou se é melhor cada um ter o seu. Quanto a ele – todos sabem que o álcool provoca amnésia, principalmente no homem. Ele sai todo lampeiro, volta para seu adorado espaço, a coisa mais preciosa que acha que tem, e vai ficar surpreso quando telefonar na quarta-feira perguntando “vamos pegar um cineminha?”, e ela atender de mau humor. Se um dia homem e mulher falarem a mesma língua podem começar a se entender. Mas nem todas as coisas têm de ser traduzidas, porque aí pode ficar tudo tão sem graça que o amor desapareça da face da Terra.

quinta-feira, 31 de março de 2011

"Não leve a vida tão a sério - Você nunca vai sair vivo dela."


O Bom Humor é uma conquista da prática diária
Conceição Trucom

Se você misturar duzentos gramas de farinha de primeira num saco de farinha vencida, a farinha de primeira desaparecerá, e todos dirão que sua farinha é amarga e insuportável.
Se você colocar um litro de gasolina azul num tambor cheio de água, e usar essa mistura para encher o tanque do seu carro, verá o motor bufar feito doido e não funcionar.
É neste sentido que digo: O maior engole e anula o menor.

Existem pessoas que se queixam o tempo todo que não vão bem nos negócios, não têm dinheiro, não têm sorte, não conseguem sentir serenidade.
Desde o amanhecer exclamam que está difícil, se aborrecendo com pequenas coisas, e com dificuldades (preguiça) de agir positivamente.
Ligam a TV, lêem o jornal, ouvem rádio, conversam com os amigos, e o lema é sempre o mesmo: crise, falta de dinheiro, situação difícil, lojas vazias, comparações inglórias... Se vão fazer alguma coisa ficam sempre com um pé atrás. Se desejam comprar ou conquistar algo, desistem para quando a situação estiver melhor.
Passam o tempo todo navegando nas águas da inação pelo medo, pessimismo e do derrotismo.

Mas essas pessoas dizem que mentalizam todos os dias riqueza e sucesso. Chegam até imaginar que são positivas, que desejam muito o sucesso e a prosperidade. Já fizeram rituais de abundância, acenderam velas e fizeram orações.
Hoje se sentem iludidas dessa estória de pensamento positivo, porque ao final não funcionou. Nada deu certo.
Calma. Vamos raciocinar.

REFLITA:
Quantos minutos por dia você pensa positivamente? Seriam 30 minutos? Quando muito uma hora?
Conclusão: Você fica no pessimismo do inconsciente coletivo por 22-23 horas por dia? O que pesa mais?
Duzentos gramas de ótima farinha conseguem transformar um saco de farinha amarga?

SUGESTÃO - MUDE O CONTEXTO DE SUA VIDA
Comece por este pensamento que acho profundamente engraçado:
"Não leve a vida tão a sério - Você nunca vai sair vivo dela"

Pratique atividades de mudança de contexto. A Terapia do Riso é uma excelente dinâmica para esta conquista. Nós possuímos dois tipos de capacidade mental: A primeira é a Lógica, Racional, Cognitiva, Objetiva, Metódica e opera na velocidade da linguagem. Esta mente chamo de "M", e digo que funciona do pescoço para cima.
A segunda é a Intuitiva, Instintiva, contém a Inteligência Emocional, é não verbal - rápida e pode lidar com padrões analógicos, Original, Sensível e Criativa. Esta mente chamo de "I", e digo que funciona do pescoço para baixo.
Necessitamos usar estas duas capacidades de pensamento em todas as áreas e momentos de nossas vidas.
O que acontece é que estamos saturando o uso da atividade "M", e desconsiderando - porque desconectamos - as nossas capacidades da atividade "I".

A Terapia do Riso desenvolve e reativa a nossa capacidade de sermos mais criativos, flexíveis, intuitivos, positivos, livres (internamente), e assim sermos capazes de mudarmos nosso referencial conforme nossa vontade.
Tudo o que precisamos fazer é permitir a nós mesmos deslocar nossa atenção para diferentes aspectos de nossa experiência.
A Terapia do Riso nos possibilita a prática da mudança dos prismas em nossa vida. REPARE na diferença de atitude ao colocar sua estória para você mesmo, ou para um amigo, falando sobre o mesmo assunto, mas mudando de referencial em sua mente.

Contexto 1 - A vida é uma luta. A mudança será dolorosa. Acho tudo isso muito difícil. Porque comigo?

Contexto 2 - A vida é uma jornada. Uma grande oportunidade de aprendizado. Este desafio está me fazendo pensar, crescer e desapegar de coisas que realmente não me servem mais. Estou admirado comigo.

Pois é. A vida é uma grande brincadeira, e para rir verdadeiramente, você precisa ser capaz de pegar a sua dor e brincar com ela. Essa é a chamada equação Charles Chaplin.

quarta-feira, 30 de março de 2011

E quando pipocam idéias na cabeça?kkk...Delícia pipocar!!


Transformação pelo fogo

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo do que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.



Texto de Rubem Alves

Você anda se descuidando da sua vida!


Há grande diferença entre 'importar com' e 'cuidar da' vida alheia

Há alguns anos ouvi um amigo dizer para outro: "Escolhe a raça" (ele referia-se à raça de gato). Curioso com o significado da expressão passei a prestar atenção no papo. A continuação foi: "Assim, você cuida das sete vidas do gato e deixa a minha em paz".
Evidentemente, a brincadeira foi entre amigos e feita com muito bom humor. No entanto, se a estória das sete vidas do gato não fosse uma fábula, seria bastante interessante dar um gato de presente para cada pessoa logo ao nascer. Deveria ser um bicho de estimação de uso obrigatório.

Contudo, o pobre gato tem apenas uma vidinha muito breve. Resta aos humanos, então, o aprendizado de não cuidar da vida alheia por outros meios. Sou adepto confesso da filosofia de importar-se com a vida alheia. No entanto, existe uma profunda confusão entre importar e cuidar. E, a menos que eu seja um completo idiota, existe grande diferença entre um verbo e outro.
Em linhas gerais, quando damos importância a algum assunto, isso significa que temos interesse nele. Já quando cuidamos, isso quer dizer que estamos tomando conta. Ora, se aplicarmos esses conceitos à vida do vizinho, fica fácil entender a diferença.

Quando me importo com a vida alheia, demonstro interesse em saber porque meu próximo chora ou o que lhe causa alegria. Posso procurar saber se tem alguma forma de ajudar. Quando me importo, e faço isso de modo sincero, a primeira reação que tenho é da compaixão. Isto é, me solidarizo com o meu próximo e sofro com ele sua dor, ou então, celebro sua festa como se fosse minha.
Quando me importo com as pessoas, estabeleço um canal de comunhão. Isso não significa que vou passar a comer sal no mesmo prato e dividir o cobertor. Significa tão somente que posso desenvolver as relações sociais com a força, beleza e vitalidade que o Criador projetou.

Importar-se com a vida alheia é conseguir cumprir o que preconizou o apóstolo Paulo: "Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram" (Rm. 12:15).
Agora, cuidar da vida alheia é exatamente o oposto disso. O cuidador da vida dos outros tem o hábito nojento de espiar pelo buraco da fechadura. Quer invadir a privacidade, controlar os passos, determinar os atos de tantos quanto possa.

Em geral, o cuidador da vida alheia é um desocupado que finge ter muitas ocupações. Cria uma aura de quem tem muito o que fazer, mas, na verdade, sua grande missão é bisbilhotar.
As pessoas que nos cercam não precisam de palpiteiros de plantão. Elas só precisam encontrar um ombro amigo, um ouvido atento. Nem é preciso ter todas as respostas, pode até ter tantas perguntas quanto elas, o que realmente precisam é que queiramos viver em comunhão e darmos a cada um o reconhecimento do seu devido valor.


Emanuel Moura

terça-feira, 29 de março de 2011

Às vezes, triste é ser feliz!! A felicidade é passageira de um trem...rsrs


FELICIDADE PASSAGEIRA

Albert Einstein uma vez disse: “O verdadeiro valor de um ser humano pode ser visto no grau de libertação do eu que ele conseguiu atingir”. Mas o que ele quis dizer com “libertação do eu” ? Engraçado que normalmente imaginemos que precisamos nos libertar de todas as coisas, menos do próprio Eu. Pois não há verdadeira libertação, a não ser a do próprio apego ao eu, que é a fonte de todo egoísmo. Egoísmo é apego ao eu. Significa pensar que o mundo nos deve algo, e que todas as coisas estão sempre acontecendo em função da gente. Quando pensamos assim, não percebemos que o mundo é um movimento da energia da vida, e nós somos um fluxo disso. Desapego ao eu é simplesmente um sentimento de que todas as coisas estão no seu ritmo, e há uma paz que está presente antes, durante, e depois de qualquer experiência. Vejamos: Nós somos apegados a experiências de prazer, e rejeitamos experiências de dor. Queremos que certos prazeres que tivemos permaneça. Quando eles não permanecem, sofremos. Ir além do eu significa apenas que sabemos que não temos comando o tempo inteiro sobre essas experiências aparecerem e desaparecerem. Então há um relaxamento que vem de algo dentro de você que diz: “Está tudo bem”. Não posso separar as experiências que tenho em boas ou ruins. São experiências enriquecedoras e fazem parte de minha vida. Com isso, com a aceitação ativa de todas as minhas experiências, percebi que um certo relaxamento vem, uma certa paz que é fruto de simplesmente não lutar e nem brigar com as experiências. Percebi que não sou as experiências que tenho, afinal elas acontecem PARA mim. Eu não sou as experiências, porque as experiências estão sempre mudando. Eu sou aquele que noto que acontecem experiências. Então passei a desfrutar das experiências ainda mais. Quando você não se apega a uma ou outra experiência, há um desfrute que acontece em todas elas que antes não acontecia. Percebi que quando acontece de as experiências começarem a ser saboriadas, não importando o que elas sejam, um profundo relaxamento e compreensão acontecem espontaneamente. Por exemplo: Quando acontece tristeza ou medo. Medo e tristeza são comuns à espécie humana, são sentimentos que ocorrem em todos nós. Mas quando você convida a tristeza a permanecer e passa a observar a brincadeira de ser triste, a atuar tristeza, você percebe que tudo não passa de uma peça de teatro da vida, e tudo feito para seu desfrute. Imagine o que seria do mundo sem a tristeza ? Filmes, literatura, livros, peças de teatro, música, e todas as modalidades de expressão humanas ? Sem Vinícius de Morais ?... Quando passamos a aceitar os dois pólos da vida, começamos a fazer uma reviravolta na maneira como vivemos e pensamos. Afinal, existe hoje em dia, uma ditadura de felicidade. Por quê ? Porque as pessoas não aceitam o que são. Há sempre alguém mais esperto, mais inteligente, mais bonito... Não se compare! Não há ninguém igual a você. Lembro-me que tinha uma pessoa que uma vez me disse, quando eu estava tocando num bar: “Deixe-me ser triste. Toque uma música triste...” Eu achei o máximo aquilo! As pessoas se viciam num só lado da vida, e tem medo de experienciar aquilo de mais profundo que acontece em seus seres. A felicidade que a mídia propõe é superficial, passageira, boboca, sem profundidade. Nas profundezas de si mesmo é que mora os tesouros. Seu eu não é apenas uma imagem para ser exposta no varal de necessidades do mundo. Sua vida é preciosa, com todas as suas contradições. Walt Whitman, poeta americano, escreveu: “Quem nunca se contradiz deve estar mentindo...” O objetivo da vida não é ser feliz. Isso é muito simplista e barato. Qualquer medíocre pode “dizer” que é feliz. A vida é uma profunda mistura e mistério, e apenas os que vivem as experiências com totalidade, amor, confiança, beleza e aceitação podem viver paz. Felicidade é passageira. Paz é você mesmo, seja como for. Procure esta paz que não desaparece quando a felicidade se vai. Aí mora seu Eu real.

Swami Sambodh Naseeb