quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Sentimento: Vitória X Frustração














Nossos comportamentos e sentimentos são determinados pela forma que uma pessoa se vê, se percebe, como também pela leitura que faz das situações de sua vida.

É bem frequente que pensamentos distorcidos a respeito de determinada situação gere também comportamentos inadequados, levando a uma alimentação ruim.

Alguns exemplos desses pensamentos seriam:

- Tudo ou nada, o famoso 8 ou 80 – Ou como todo o chocolate ou não como nenhum! Outro bom exemplo é começar a seguir a orientação da nutricionsta e na primeira pisada de bola joga tudo para o alto e se afoga numa bela lazanha.

Veja, esse é um erro bastante comum , pois na vida acabamos por cometer deslizes, não só em nossa alimentação, como em tantas outras questões, e só precisamos avaliar nossos comportamentos e voltar ao que havíamos nos proposto.

- Descrédito – Certa vez tentei mudar meu comportamento, fiz um regime uma semana e o ponteiro da balança nem se mexeu! Isso não é pra mim!

Mas você mal se deu uma chance de mudar, ou mesmo de seu corpo responder as mudanças que se propôs a fazer! Lembre-se, levou meses, até anos para engordar e chegar ao seu peso atual, e não será uma semana ou um mês que mudará definitamente seu peso.

- Conformismo – Ah! sempre tive tendência para engordar, não tenho mais jeito! ou mesmo : Tenho hipotiroidismo, por isso sou assim..

Muitas pessoas utiliza do conformismo para não irem em busca de mudanças. Claro que estar na zona de conforto é mais fácil, mas é preciso que se busque mudanças, tanto para sentir-se bem com seu corpo, como para ter saúde também.

- Generalização – Toda mulher que ganha neném fica assim, mais pesada, minha tia, minha mãe também ficaram.

Boa desculpa, mas será mesmo que não pode mudar essa história, até parece que é um vírus que pega e não tem remédio!

Pensarmos em como nos comportamos em relação a alimentação e com nosso corpo, é o primeiro passo para nos conscientizarmos da necessidade de mudança.

Mudar é transformação, e qualquer transformação precisa de desejo.

Luciana Kotaka – Psicóloga Clínica

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