quinta-feira, 9 de julho de 2009

Meu pai é meu herói! 9 de julho - Revolução Constitucionalista


Desde pequena, tenho um pai maravilhoso. Meu pai, é meu herói! Muito pequena já aprendia os "hinos de guerra", os Hinos brasileiros, sempre num passeio para qualquer lugar, ou descendo a serra indo pra Santos, meu pai ensinava aos meus irmãos e a mim, cantarolando sem parar seu "desejo interno". Ele tem "fissura" por Brasil. Ama o Exército Brasileiro e sonhava um dia defender o Brasil, em "qualquer guerra". Graças à Deus, o Brasil nunca entrou em guerra porque eu teria que morrer de rezar para meu pai voltar vivo. A homem mais "brasileiro" que já conheci até hoje. Pra quem não acredita. Meu pai dormia no chão algumas vezes, depois de almoços de família, dizendo que estava treinando pra guerra, porque lá não existiria cama para se dormir. Se ele é louco, eu acho que sim! rsrsrsr! Louco por esse país, ele não desacredita nunca. Em 9 de julho, ele "enche a boca" pra falar sobre a história, e sobre a Revolução! Eu me lembro desde pequena, ele hasteando a Bandeira Nacional, e eu e meus irmãos cantando o Hino Nacional, em todos os feriados. Sempre foi muito instrutivo. Hoje ainda gostamos de lembrar essas histórias mas ainda bem que ele parou de dormir no chão depois do almoço. Meu pai queria ter participado!

A
Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre os meses de julho e outubro de 1932, onde o Estado de São Paulo visava a derrubada do Governo Provisório de Getúlio Vargas e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil.

Atualmente, o dia 9 de julho que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.

Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.

Para os paulistas, a Revolução de 1932 transformou-se em símbolo máximo do Estado, a exemplo da Guerra dos Farrapos para os gaúchos. Lembrada por feriado no dia 9 de julho, a revolução é fortemente comemorada na cidade de São Paulo do que no interior do estado, onde a destruição e as mortes provocadas pela rebelião são ainda recordadas e nas regiões de fronteira, especialmente no Vale do Paraíba paulista.


Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança

A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito
juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas

Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amados,

Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa
Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,

Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil,

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

Apesar De Você

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque

(Crescendo) Amanhã vai ser outro día x 3 Hoje você é quem manda Falou, tá falado Não tem discussão, não. A minha gente hoje anda Falando de lado e olhando pro chão. Viu? Você que inventou esse Estado Inventou de inventar Toda escuridão Você que inventou o pecado Esqueceu-se de inventar o perdão. (Coro) Apesar de você amanhã há de ser outro dia. Eu pergunto a você onde vai se esconder Da enorme euforia? Como vai proibir Quando o galo insistir em cantar? Água nova brotando E a gente se amando sem parar. Quando chegar o momento Esse meu sofrimento Vou cobrar com juros. Juro! Todo esse amor reprimido, Esse grito contido, Esse samba no escuro. Você que inventou a tristeza Ora tenha a fineza de “desinventar”. Você vai pagar, e é dobrado, Cada lágrima rolada Nesse meu penar. (Coro2) Apesar de você Amanhã há de ser outro dia. Ainda pago pra ver O jardim florescer Qual você não queria. Você vai se amargar Vendo o dia raiar Sem lhe pedir licença. E eu vou morrer de rir E esse dia há de vir antes do que você pensa. Apesar de você (Coro3)Apesar de você Amanhã há de ser outro dia. Você vai ter que ver A manhã renascer E esbanjar poesia. Como vai se explicar Vendo o céu clarear, de repente, Impunemente? Como vai abafar Nosso coro a cantar, Na sua frente. Apesar de você (Coro4)Apesar de você Amanhã há de ser outro dia. Você vai se dar mal, etc e tal, La, laiá, la laiá, la laiáÂ…Â….

Nenhum comentário:

Postar um comentário